Câmara apoia campanhas de prevenção à saúde em fevereiro

por Mauricio Geronasso*, especial para a CMC — publicado 27/02/2023 12h40, última modificação 27/02/2023 17h23
Para apoiar campanhas nacionais o Palácio Rio Branco foi iluminado com cores que alertam sobre a conscientização e combate ao Lúpus, Fibromialgia, Mal de Alzheimer e Leucemia.
Câmara apoia campanhas de prevenção à saúde em fevereiro

Iluminação cênica do prédio histórico reforça a campanha de conscientização pelo Dia Mundial das Doenças Raras. (Foto: Carlos Costa/CMC)

Sede da Câmara Municipal de Curitiba (CMC), o Palácio Rio Branco termina o mês de fevereiro iluminado com as cores azul, verde, rosa e lilás, como uma ação de conscientização pelo Dia Mundial das Doenças Raras, celebrado em mais de 80 países. No Brasil, a data foi instituída pela lei federal 13.693/2018 – doenças raras são definidas pelo número reduzido de pessoas afetadas, em geral abaixo de 65 indivíduos a cada 100.000 pessoas. 

O Dia Mundial das Doenças Raras, celebrado no 28 de fevereiro, tem o intuito de lançar luz sobre um conjunto de milhares de enfermidades comumente negligenciadas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), elas são caracterizadas por uma ampla diversidade de sinais e sintomas, que variam de enfermidade para enfermidade, assim como de pessoa para pessoa afetada pela mesma condição. 

Existem mais de 6 mil doenças raras que são crônicas, progressivas, degenerativas, incapacitantes e muitas vezes ameaçadoras à vida. Algumas delas, como a esclerose múltipla, a fibrose cística, a hemofilia, a Acromegalia, entre outras, fazem parte dessa lista. O foco da campanha mundial de 2023, segundo o site Rare Disease Day, é a busca pela equidade para pessoas que têm uma doença rara.

Fevereiros Laranja e Roxo
Segundo o Ministério da Saúde, as cores laranja e roxo têm significados importantes, como alerta, cuidado e conscientização. A população não tem muito conhecimento sobre os sintomas e as consequências no cotidiano do indivíduo, pois algumas dessas doenças não possuem cura e, sim, um tratamento qualificado e prolongado.

Entre os dias 1º e 10 de fevereiro, o prédio histórico do Legislativo de Curitiba se vestiu de laranja, cor que faz referência para a campanha para conscientizar a população sobre a prevenção, diagnóstico e combate à leucemia, um dos tipos mais graves de câncer que afeta os glóbulos brancos. A doença pode levar à morte se não for tratada e, por isso, a doação de medula óssea é de extrema importância.

De 11 a 20 de fevereiro, a iluminação do Palácio Rio Branco chamou a atenção para o Fevereiro Roxo, movimento de conscientização do Lúpus, Fibromialgia e Mal de Alzheimer. O Lúpus é um distúrbio crônico que afeta principalmente mulheres em idade fértil, causando inflamações nos rins, pulmões, pele e articulações. Já a Fibromialgia causa dores por todo o corpo, além de cansaço excessivo, ansiedade e depressão. O Mal de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que interfere nas funções cognitivas e na relação social.

Iluminação temática
Construído entre 1891 e 1895, o Palácio Rio Branco abriga a CMC desde 1963. O prédio, inicialmente chamado de Palácio do Congresso, antes sediava a Assembleia Legislativa. Pelo valor histórico e cultural, foi tombado pelo patrimônio estadual em 1978 (saiba mais). É uma obra do engenheiro Ernesto Guaita.

Desde 2019, a iluminação externa do Palácio Rio Branco pode ser alterada para simbolizar o apoio a datas comemorativas, campanhas de conscientização e outros temas de interesse público. Os destaques do primeiro semestre deste ano foram as iniciativas na área da saúde pública.

O pedido para alterar a cor da fachada do prédio histórico precisa ser feito por um vereador, diretamente à Diretoria de Comunicação Social, setor a quem compete organizar o calendário anual da iluminação cênica. A solicitação deve ser feita por meio do sistema de chamados.

No caso das entidades da sociedade civil, elas podem apresentar a causa aos gabinetes parlamentares, que podem abraçá-la e encaminhar a proposta à Diretoria de Comunicação. Se incluída no calendário anual, cada iluminação é agendada por no máximo uma semana. 

*Notícia elaborada pelo estudante de Jornalismo Mauricio Geronasso, especial para a CMC.
Supervisão do estágio: José Lazaro.
Revisão: Alex Gruba