Em apoio à unificação das Coreias, CMC se compromete a apoiar a causa

por José Lázaro Jr. — publicado 25/01/2021 16h43, última modificação 25/01/2021 16h43
Comitiva da divisão brasileira do Conselho de Unificação das duas Coreias visitou o Legislativo nesta segunda-feira (25).
Em apoio à unificação das Coreias, CMC se compromete a apoiar a causa

Câmara de Curitiba abriu espaço ao Conselho de Unificação para tratar da pacificação das Coreias em plenário. (Foto: Carlos Costa/CMC)

Nesta segunda-feira (25), o presidente da Câmara Municipal de Curitiba (CMC), Tico Kuzma (Pros), recebeu representantes da divisão brasileira do Conselho de Unificação das duas Coreias e o deputado federal Aroldo Martins (Republicanos/PR), que preside a Frente Parlamentar pela Pacificação das Coreias. No ato, Kuzma aderiu ao movimento internacional que pede o fim da guerra na península coreana. A reunião foi mediada pelo vereador Osias Moraes (Republicanos).

“Estamos separados há 70 anos, contra a vontade da gente”, resumiu Mestre Kim, presidente da divisão brasileira do Conselho Nacional de Unificação das Coreias – um órgão do governo da Coreia do Sul, destinado a aglutinar apoio internacional à causa. “São famílias inteiras separadas [pela divisão entre a Coreia do Sul e a do Norte], que não conseguem se visitar, nem se ajudar”, continuou, lembrando que apesar do cessar-fogo, as Coreias são os dois únicos países em guerra no mundo.

Com Mestre Kim, estavam Myong Jae Han, também do Conselho de Unificação, Chang Keun Byun, presidente da seção paranaense da Associação Brasileira dos Coreanos, e o grã mestre Hong Soon Kang, da Federação Internacional de Taekwondo. Acompanhando a comitiva, estava Carlos Souza, da diretoria da Câmara de Comércio e Indústria Brasil – Coreia.

O deputado federal Aroldo Martins comentou que, com atividades deste tipo, a Frente Parlamenar e a comunidade coreana querem introduzir o problema da península coreana na esfera pública de debates e prometeu levar o mesmo documento assinado por Kuzma ao presidente do Brasil, Jair Bolsonaro. “A única coisa que separa as duas Coreias é a ideologia”, afirmou. Entre a comitiva, o receio de uma escalada no armamento nuclear na região foi uma preocupação comum durante a reunião.

“É dolorido imaginar que nós estamos sofrendo com a pandemia por ficarmos separados dos nossos familiares há meses, há um ano… E as Coreias enfrentam isso há 70 anos. O mundo precisa de união”, comentou o presidente da CMC. Para Tico Kuzma, os praticantes de tawkwondo estarem à frente da causa da pacificação é um bom indicador, “pois o esporte é um bom caminho [de união”. “A CMC está à disposição para ajudar”, completou, convidando o deputado Aroldo Martins para falar aos vereadores sobre o tema.