Confirmada homenagem da Câmara ao fundador do Hospital Sugisawa

por José Lázaro Jr. | Revisão: Vanusa Paiva — publicado 30/05/2022 10h30, última modificação 30/05/2022 11h10
Operação imobiliária e utilidade pública à Appapeb também foram aprovadas em 2º turno
Confirmada homenagem da Câmara ao fundador do Hospital Sugisawa

Todos os projetos para votação em 2º turno foram confirmados pela CMC. (Foto: Rodrigo Fonseca/CMC)

Nesta segunda-feira (30), os vereadores da Câmara Municipal de Curitiba (CMC) confirmaram, nas votações em segundo turno, três projetos de lei. Destaque para a homenagem póstuma  ao médico e professor universitário Saburo Sugisawa, proposta por Tito Zeglin (PDT), que indicou uma rua no bairro Umbará para ser denominada em alusão ao fundador do Hospital Sugisawa (008.00014.2021).

Saburo Sugisawa faleceu em 2019, aos 85 anos de idade. Nascido no Japão, ele imigrou com a família para o Brasil quando tinha 3 anos de idade e se mudou para Curitiba jovem, em 1956, para prestar o vestibular para Medicina, ingressando na Universidade Federal do Paraná (UFPR) no ano seguinte. Depois, ele se tornou o primeiro docente de origem japonesa da instituição. Especialista no trato digestivo, Saburo Sugisawa fundou a clínica que se tornaria o hospital homônimo em 1987 (saiba mais).

Segundos turnos
A CMC também confirmou seu endosso ao pedido de Alexandre Leprevost (Solidariedade) para que seja declarada de utilidade pública a Associação Paranaense de Pais e Amigos das Pessoas com Epidermólise Bolhosa (Appapeb). A entidade dá apoio às pessoas com essa doença genética rara, não contagiosa e ainda sem cura. As crianças com essa condição são conhecidas como crianças-borboleta, pois a sua pele é tão frágil quanto as asas do inseto (014.00040.2021).

A venda de um lote público com 78,25 m², no Jardim das Américas, avaliado em R$ 87,4 mil foi ratificada hoje pelo plenário (005.00298.2021). Trata-se de um recuo na avenida Nossa Senhora de Lourdes, que no trecho em questão está desalinhado da via principal. A compra foi solicitada em 2014 por Jorge Ota, proprietário do imóvel vizinho. Conforme o Executivo, os órgãos municipais não se opuseram à operação imobiliária, condicionando-a à unificação dos lotes e à preservação do traçado principal da via. 

Com as confirmações em segundo turno, as proposições são encaminhadas ao Executivo para publicação no Diário Oficial do Município. Se a Prefeitura de Curitiba discordar de algum aspecto da legislação aprovada pelos vereadores, pode apresentar vetos às propostas, provocando a rediscussão desses tópicos na CMC, que terá a oportunidade de alterá-los ou não.