Comissão de Saúde visita UPA Fazendinha após denúncias da população

por José Lázaro Jr. | Revisão: Vanusa Paiva — publicado 09/06/2022 15h20, última modificação 09/06/2022 15h36
Vereadores questionarão prefeitura sobre prazo para fim das obras.
Comissão de Saúde visita UPA Fazendinha após denúncias da população

Comissão de Saúde conversa com gestores da UPA Fazendinha. (Foto: Rodrigo Fonseca/CMC)

Nesta quinta-feira (9), a Comissão de Saúde, Bem-Estar Social e Esporte fez uma diligência à UPA Fazendinha para averiguar, no local, a procedência de denúncias sobre transtornos causados pela obra na unidade, falta de profissionais e agressões de pacientes àqueles que estão de plantão. A presidente da comissão, Noemia Rocha (MDB), e os vereadores João da 5 Irmãos (União) e Pastor Marciano Alves (Solidariedade) conversaram com Bruno Henrique Mello, gerente da unidade, e com Francielle Zucoloto da Silveira, coordenadora médica da UPA.

Aos vereadores, Mello disse que a primeira parte da reforma na UPA Fazendinha foi executada enquanto não havia pacientes internados e que agora “é um momento de finalização, de detalhes e de pintura”. “Há um cuidado para que isso impacte minimamente os pacientes internados e colaboradores”, justificou o gerente da unidade, que hoje opera com 40 leitos, em um sistema de retaguarda dos hospitais, recebendo pacientes de internação prolongada.

Terminada a visita, Noemia Rocha disse que o colegiado apresentará um pedido de informações oficial, via Câmara Municipal de Curitiba (CMC), requisitando ao Executivo prazo para a conclusão das obras. Ela entende que há uma demora e que ela deve ser questionada pela Comissão de Saúde a respeito disso. Sobre os casos de agressão, os vereadores ouviram dos gestores da UPA que, eventualmente, a unidade recebe pacientes com comorbidades de saúde mental “que também precisam de atendimento hospitalar”, justificou Mello.

Sobre a falta de profissionais, os vereadores acolheram as respostas dadas pela equipe da UPA Fazendinha, de que há reposição de médicos quando necessário, mas que tem havido afastamentos pontuais. Hoje, por exemplo, relatou Noemia Rocha, havia quatro profissionais de atestado médico. “Vamos discutir na Comissão de Saúde a elaboração de uma sugestão ao Executivo para que esse formato de unidade de retaguarda seja mantido na rede municipal do SUS”, adiantou a parlamentar.