Vereadores criticam a greve realizada na última sexta-feira

por Assessoria Comunicação publicado 17/06/2019 14h00, última modificação 09/11/2021 07h30

Vereadores debateram, durante a sessão plenária desta segunda-feira (17) da Câmara Municipal de Curitiba (CMC), ações ocorridas durante a greve realizada na última sexta-feira, dia 14. Ezequias Barros (Patriota) subiu à tribuna durante o horário do Grande Expediente para questionar a credibilidade da manifestação, apresentando dois vídeos. Em um deles, segundo o vereador gravado em Curitiba, um ativista conclama as pessoas à adesão oferecendo 20 litros de gasolina e alimentação. Esse vídeo apresenta uma logomarca da deputada federal Joice Hasselmann (PSL/SP). Em outro vídeo, supostos ativistas invadem uma loja em Campina Grande do Sul, na região metropolitana de Curitiba, impedindo o trabalho e ordenando que as pessoas fechem o estebelecimentos.

“Venho defender o governo Bolsonaro porque entendo que a mudança nesse país aconteceu, e o pessoal precisa aprender a entender isso”, disse Barros. Para ele, “o fracasso da greve geral mostra o nível de influência da oposição. Um bando de desocupados que vai às ruas reclamar de reformas que eram desejadas pelos governos Lula e Dilma. Mas agora [segundo eles] não pode”. De acordo com o vereador, as reformas são necessárias. “Trabalho desde os 13 anos e não contribuí. Se eu me aposentar vai ser lá pelos 80”, afirmou Barros. Para ele, a greve foi feita por funcionários que ganham bem e que desejavam “fazer baderna”. “Fecharam a UFSC e a população foi lá e abriu. A população acordou. Mas aqui em Curitiba tivemos incidentes como sequestro de ônibus”, apontou. 

“Eu vou de novo dia 30, com minha equipe, com meu povo, com minha igreja pra dizer que nós estamos ao lado do governo Bolsonaro, estamos ao lado de quem realmente está tentando fazer alguma coisa por esse país. Do jeito que falam, parece que o Bolsonaro foi o responsável por todos os problemas do país: a quebra da Petrobras e a quebra dos Fundos de Pensão. Tudo isso foi responsabilidade dos governos anteriores”, afirmou Barros.

Jairo Marcelino disse que prefere estar trabalhando com 80, 90 anos do que estar numa cama doente com 60, 70. Osias Moraes perguntou: “num país com quase 14 milhões de desempregados, seria inteligente os pais de família fazerem greve? Se o fizerem, são descontados ou despedidos. O PT ou a CUT irá ajudá-los?”. De acordo com Moraes, “o Brasil pede pra respirar”. Segundo ele, “o povo, cansado de ser enganado, grita ‘nos deixem trabalhar’”. Ele também disse que “o que estão fazendo contra o ministro Sérgio Moro e a Lava Jato é uma barbárie”. Oscalino do Povo (Pode) entende que “combustível pra fazer farra mexe e incomoda”. Para ele, o Brasil precisa dar as mãos pra o avanço, não para o “atravanco”.