CMC aprova requerimento de Jairo Marcelino e vereadores lamentam falecimento

por José Lázaro Jr. — publicado 26/10/2020 17h23, última modificação 26/10/2020 17h23
Requerimento de Marcelino homenageia 167 anos da fundação da Polícia Civil.
CMC aprova requerimento de Jairo Marcelino e vereadores lamentam falecimento

Na primeira sessão após falecimento de Jairo Marcelino, vereadores se despedem com minuto de silêncio e salva de palmas. (Foto: Rodrigo Fonseca/CMC)

Nesta segunda-feira (26), os vereadores aprovaram um requerimento de Jairo Marcelino que estava apto para votação na Câmara Municipal de Curitiba (CMC). No pedido, o ex-vereador, falecido na semana passada, homenageava a Polícia Civil pelos 167 anos da sua fundação (077.00202.2020). Em votação simbólica, os parlamentares aprovaram a requisição e, ao final da sessão plenária, guardaram um minuto de silêncio em respeito ao passamento de Marcelino e depois o aplaudiram, pelos 37 anos ininterruptos de mandato no Legislativo.

> Jairo Marcelino, a testemunha da redemocratização em Curitiba
> Autoridades lamentam morte de Jairo Marcelino e elogiam o parlamentar
> Com restrições em razão da pandemia, Curitiba se despediu de Jairo Marcelino

“Foi meu vizinho por 25 anos e tínhamos apenas uma divergência política, com relação aos motoristas de aplicativo. Era uma pessoa querida, de quem iremos sentir muita falta”, disse Bruno Pessuti (Pode). “É triste, pois num piscar de olhos a pessoa não está mais aqui. Quero dizer à família que tenham força”, somou-se Pier Petruzziello (PTB). “Estávamos na expectativa dele voltar a participar das sessões”, lamentou Cristiano Santos (PV).

“Quando eu entrei na CMC, em 1997, o vereador Jairo Marcelino já era vereador e era muito competente. Tinha uma ligação direta com as pessoas, sempre com um espírito muito positivo”, comentou Julieta Reis (DEM). “A pandemia nos assusta”, admitiu Maria Manfron (PP), aparentada de Marcelino, cuja viúva é prima do ex-vereador Aldemir Manfron, marido da parlamentar. “Tínhamos ele como um professor”, disse Ezequias Barros (PMB). “É com profundo pesar que recebemos a notícia”, concordou Dalton Borba (PDT).

Restrições eleitorais
A cobertura jornalística dos atos públicos do Legislativo será mantida, objetivando a transparência e o serviço útil de relevância à sociedade. Também continua normalmente a transmissão das sessões plenárias e reuniões de comissões pelas mídias sociais oficiais do Legislativo (YouTube, Facebook e Twitter). Entretanto, citações, pronunciamentos e imagens dos parlamentares serão controlados editorialmente até as eleições, adiadas para o dia 15 de novembro de 2020, em razão da pandemia do novo coronavírus.

Em respeito à legislação eleitoral, não serão divulgadas informações que possam caracterizar uso promocional de candidato, fotografias individuais dos parlamentares e declarações relacionadas aos partidos políticos. As referências nominais aos vereadores serão reduzidas ao mínimo razoável, de forma a evitar somente a descaracterização do debate legislativo (leia mais).