Nesta segunda-feira (8), durante a sessão plenária, os vereadores da Câmara Municipal de Curitiba (CMC) votaram, em primeiro turno, sobre a Utilidade Pública da Federação Paranaense de Breaking (014.00058.2025). A iniciativa do vereador João da 5 irmãos (MDB) recebeu 23 votos a favor. O objetivo do projeto é valorizar as instituições que fazem trabalhos voluntários à população de Curitiba por meio do esporte e da cultura. 

“Este projeto de lei pretende valorizar a Federação Paranaense de Breaking, fundada em 2023. Essa Federação tem o objetivo de desenvolver, valorizar e promover a prática da dança, tanto como atividade física, quanto como valor cultural. Além disso, a Federação realiza aulas gratuitas em diferentes regiões de Curitiba, dando oportunidade e acesso ao esporte e à cultura para todos os cidadãos”, explicou João da 5 irmãos sobre a importância da Federação a Curitiba. 

Em complemento com o discurso do vereador, Sargento Tânia Guerreiro (Pode) e Camila Gonda (PSB), parabenizaram a iniciativa de João da 5 irmãos em valorizar instituições que promovem o esporte e a educação às crianças e aos adolescentes curitibanos. Explicando sobre a origem da prática esportiva, Serginho do Posto (PSD), disse que nos Estados Unidos o Breaking não é visto apenas como uma dança, mas como uma modalidade esportiva, tanto que hoje em dia integra os esportes olímpicos. 

Como funciona a Federação Paranaense de Breaking? 

A Federação Paranaense de Breaking é a entidade esportiva responsável por organizar, regulamentar e promover a dança Breaking, um dos elementos da cultura Hip-Hop, no estado do Paraná, permitindo que atletas locais possam participar de competições nacionais e sonhar com índices olímpicos, já que o Breaking é uma modalidade olímpica. Ela atua como elo entre os dançarinos paranaenses, a Confederação Brasileira de Breaking e o cenário internacional, fortalecendo a cultura e a prática do esporte no estado. 

O que é a prática do Breaking?

A prática do Breaking é uma dança urbana que integra os elementos da cultura hip-hop e combina movimentos acrobáticos, giros no chão, footwork estilizado e grande domínio de força e ritmo. Surgido nas ruas, o estilo evoluiu para um esporte olímpico, reconhecido pela fusão entre arte e atletismo. Seus praticantes, os B-boys e B-girls, competem em “batalhas” individuais ou coletivas, nas quais são avaliados por critérios artísticos e técnicos, como criatividade, musicalidade, técnica e originalidade.

*Matéria elaborada pela estudante de Jornalismo Mariana Aquino*, especial para a CMC.
Supervisão do estágio: José Lázaro Jr.
Edição: José Lázaro Jr.
**Notícia revisada pelo estudante de Letras Gabriel Kummer
Supervisão do estágio: Ricardo Marques