Acatadas moções de apoio às comunidades acadêmicas do IFPR e Colégio Newton Freire

por Pedritta Marihá Garcia — publicado 05/10/2021 17h40, última modificação 05/10/2021 17h40
Dois requerimentos diferentes aprovados na segunda parte da ordem do dia de hoje são de iniciativa do vereador Marcos Vieira (PDT).
Acatadas moções de apoio às comunidades acadêmicas do IFPR e Colégio Newton Freire

Marcos Vieira (PDT) defendeu os dois requerimentos de forma virtual. (Foto: Carlos Costa/CMC)

Na segunda parte da ordem do dia da sessão plenária desta terça-feira (5), a Câmara Municipal de Curitiba (CMC) aprovou dois requerimentos de moção de apoio ou desagravo a duas comunidades acadêmicas do estado. A primeira é a do Instituto Federal do Paraná (IFPR) e todos os seus campi. A segunda é do Colégio Estadual Newton Freire Maia. Autor das proposições, Marcos Vieira (PDT) defendeu, em plenário, que alunos, professores e pais devem ser ouvidos pelo Ministério da Educação (MEC) e pela Secretaria de Estado da Educação (SEED), respectivamente. 

A primeira moção de apoio (416.00023.2021) é à manifestação da comunidade acadêmica do IFPR pelo não ordenamento dos institutos federais, proposto pelo MEC. “Em 10 de setembro passado, foi lançado pela Reitoria do IFPR, o processo de consulta sobre o reordenamento da Rede Federal de Ensino. É necessário que o governo federal esclareça a toda a comunidade [a decisão], pois a divisão do IFPR em dois não acrescentará a criação de um único campus a mais a qualquer um dos institutos criados”, disse. Segundo Marcos Vieira, o número de campi continuará o mesmo e o investimento para a criação de um novo instituto “será nulo, havendo apenas a divisão geográfica num primeiro momento”. 

O outro requerimento aprovado manifesta apoio aos professores, pais e alunos do Colégio Estadual Newton Freire Maia, que são contra a proposta da SEED de descontinuidade do curso de Técnico em Meio Ambiente (416.00024.2021). O vereador explicou que a notícia de que o curso deixaria de existir a partir de 2022 foi dada à comunidade escolar no dia 17 de setembro. O curso é ofertado pelo colégio desde 2006, quando a instituição iniciou seu funcionamento. 

“Tal notícia causou um sentimento de preocupação e indignação para os pais de todos os alunos do CEEP, até mesmo para os que estão cursando o Técnico em Sistemas de Energia Renovável e o Técnico em Agropecuária. A justificativa que foi passada para todos é que: ‘o curso Técnico de Meio Ambiente será descontinuado por conta da baixa empregabilidade para os alunos que estão cursando o tal, sendo assim, acarretaria no corte de gastos desnecessários’”, disse o vereador.

As sessões plenárias têm transmissão ao vivo pelos canais do Legislativo no YouTube, no Facebook e no Twitter. Confira a íntegra da sessão plenária desta terça-feira.