Votação da obrigatoriedade de bombeiros civis em shoppings fica pra março

por Assessoria Comunicação publicado 06/02/2018 12h45, última modificação 26/10/2021 07h48

Em acordo com representantes do Sindibombeiros (Sindicato dos Bombeiros Civis do Paraná), o vereador Cristiano Santos (PV) adiou por sete sessões a votação do projeto de lei que obriga a contratação desses profissionais por shoppings, casas de shows e hipermercados, por exemplo. Com isso, a proposição (005.00081.2017), que estava na pauta desta terça-feira (6), só será votada no início de março.

"Foram os bombeiros civis que trouxeram essa ideia para o meu mandato, há dois anos, de exigir ao menos um profissional deste em estabelecimentos comerciais com área superior a 3 mil m² e eventos com público superior a 300 pessoas", relatou Cristiano Santos, autor da iniciativa, que recebeu parecer positivo das comissões de Constituição e Justiça, Urbanismo e Direitos Humanos durante a tramitação no Legislativo. A medida abrange também lojas de departamento, hotéis e instituições de ensino superior.

O objetivo do adiamento é suprimir um inciso do parágrafo 1º, que dispensava a obrigatoriedade do bombeiro civil nos estabelecimentos que já contassem com brigada de incêndio. "Temos muito respeito pelos brigadistas", comentou o parlamentar, "mas não se pode comparar a qualificação de ambos. O bombeiro civil faz um curso de 210 horas e passa por reciclagem anual de 100 horas. O brigadista é um curso de 8 horas, com revisão bianual de 8 horas". "O bombeiro civil vai fazer o trabalho de prevenção, de inspeção", completou.

A obrigatoriedade foi bem-aceita pelo plenário, com manifestações favoráveis dos vereadores Helio Wirbiski (PPS), Julieta Reis (DEM), Noemia Rocha (PMDB), Goura (PDT) e Mauro Bobato (Pode). Wirbiski chegou a pedir que o projeto fosse votado hoje, em primeiro turno, deixando a correção para a análise em segundo turno, mas o vereador Cristiano Santos preferiu redigir a alteração com o Sindibombeiros, antes de submetê-la ao plenário.

Segundo turno
Os vereadores confirmaram, em segunda votação, os projetos de lei aprovados ontem (5) na retomada das sessões plenárias em 2018. Com isso, agora seguem para a sanção do prefeito o título de Cidadão Honorário de Curitiba ao pastor Aluízio Antonio Silva, fundador da Igreja Videira, que recebeu 32 votos (006.00016.2017), e a utilidade pública ao Consórcio Metropolitano de Saúde do Paraná, com 31 votos (014.00039.2017), propostos respectivamente por Ezequias Barros (PRP) e Mauro Ignacio (PSB).