Nely homenageia primeiro médico veterinário do PR

por Assessoria Comunicação publicado 17/06/2005 17h15, última modificação 25/05/2021 17h01
Foi inaugurado, nesta sexta-feira (17), o jardinete Constantino Stroppa, em praça na Rua Omar Sabag, no Jardim Botânico. A homenagem foi uma proposição da vereadora Nely Almeida (PSDB) em reconhecimento ao trabalho de Stroppa, primeiro médico veterinário a atuar no Paraná. “É importante que a Câmara use os logradouros públicos para homenagear aqueles que ajudaram a formar a cidade e a transformá-la no que é hoje, como é o caso de Constantino Stroppa”, afirmou a parlamentar.
Constantino Viaro e Odete Fruet, netos do homenageado, estiveram presentes no evento e agradeceram a lembrança. “É preciso ressaltar essa brilhante pesquisa que resgata a memória do meu avô”, destacou Viaro. A pesquisa citada foi realizada pela professora e médica veterinária Clotilde Germiniani, também presente na cerimônia. Compareceram, ainda, o vereador Angelo Batista (PP) e o secretário municipal do Meio Ambiente, Domingos Caporrino Neto (representando o prefeito Beto Richa), que também destacou a importância da homenagem. “Ninguém vive sem história. A cidade vive das pessoas que, de alguma forma, a marcaram. Essa placa só vem engrandecer ainda mais a história da nossa cidade”, disse.
A solenidade contou com a participação da banda da 5a Região Militar, dos alunos do Colégio Estadual Hildebrando de Araújo, do presidente da Sociedade Paranaense de Medicina Veterinária, Paulo Alfredo Miranda; do presidente da Academia Paranaense de Medicina Veterinária, Homero Rogério Arruda Vieira; do presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária, Masaru Sugai; do coronel Estivaldo Maia Monteiro Filho, representante do Comandante da 5a Região Militar,  e do desembargador Luiz Roberto Pedroso, presidente da Academia de Cultura e vice-presidente do Instituto Pró-Paraná.
História
Constantino Stroppa nasceu em Milão, na Itália, em 1864 e chegou ao Paraná em 1888. Foi o primeiro médico veterinário a trabalhar no Estado e na capital, primeiramente cuidando e tratando das mulas usadas nos bondes de tração animal, meio de transporte utilizado na época. Foi veterinário do Exército antes mesmo do cargo destinado à área existir e, em setembro de 1912, foi contratado pela Prefeitura de Curitiba (o primeiro veterinário da história da administração da cidade), sendo responsável pela primeira inspeção de carne no matadouro municipal. Morreu em 1914, aos 50 anos, deixando uma importante marca na história da medicina veterinária de Curitiba e do Paraná.