Monitoramento de invasões a escolas pode custar R$ 7 mi

por Assessoria Comunicação publicado 22/09/2014 12h20, última modificação 27/09/2021 09h30

O custo de monitorar as 490 unidades gerenciadas pela Secretaria Municipal da Educação (administração, bibliotecas, escolas municipais, CMEIs, educação integral e especial) pode chegar a R$ 7,115 milhões em dois anos. A informação consta em resposta do Executivo a pedido de informações feito em abril pela Câmara de Vereadores (062.00170.2014).

Nos documentos, a prefeitura detalha o contrato de dois anos firmado em fevereiro de 2013 com a empresa Cinco Sistemas Integrados de Segurança Sociedade Ltda (G5 Segurança). Nesse valor estão embutidos, segundo o Executivo, serviços de instalação e manutenção de sistema de alarmes por sensores de movimento, o monitoramento das ocorrências, atendimento tático e reparo de avarias decorrente de invasões. Os sensores de movimento, diz o contrato, monitoram ás áreas externas das 490 unidades gerenciadas pela Educação.

A prefeitura encaminhou cópia do edital de licitação, contrato e dos dois aditivos já assinados com a G5. Dentre as especificações técnicas consta que, no caso de acionamento dos sensores ou alarmes, a empresa deve deslocar equipe tética ao local no prazo máximo 10 (dez) minutos. O sistema de monitoramento também deve estar interligado com a Secretaria Municipal de Defesa Social, a quem cabe a coordenação da Guarda Municipal.

Período eleitoral
Durante o período eleitoral, a Câmara de Curitiba não divulgará os autores das peças legislativas nas matérias de requerimentos e projetos. A instituição faz isso em atendimento às regras eleitorais deste ano, pois cerca de 40% dos vereadores são candidatos a outros cargos. Para que a comunicação pública do órgão não promova o desequilíbrio do pleito, a autoria ficará restrita ao SPL (Sistema de Proposições Legislativas).