Invasão da Assembleia Legislativa divide vereadores
A Câmara Municipal de Curitiba repercutiu, na sessão desta quarta-feira (11), a invasão da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) por servidores estaduais em greve. As opiniões sobre o ato dos manifestantes, na tarde de ontem (10), dividiram o plenário e geraram novo debate sobre os problemas enfrentados pelos governos municipal, estadual e federal.
Para a Professora Josete (PT), ocorreu uma “ocupação anunciada”. “Se houvesse de fato respeito aos servidores, não haveria necessidade”, disse. A vereadora criticou os projetos enviados à Alep pelo governador Beto Richa e a aprovação, por 34 votos a favor e 19 contra, da comissão geral para discuti-los – que poderia permitir ainda ontem a votação pelo plenário do Legislativo estadual. Ela disse que mexer na “poupança” da Paraná Previdência, de R$ 8 bilhões, “é um roubo”.
Já Chico do Uberaba (PMN) acusou o PT de usar os professores estaduais como “massa de manobra” e de mandar “pessoas infiltradas no meio deles”. “Quantos professores têm dentro da Assembleia Legislativa?”, questionou, levantando dúvidas sobre a adesão da classe. “É lamentável o que está acontecendo na Assembleia. É uma vergonha nacional”, completou o parlamentar, referindo-se à invasão. “Quero que nossos filhos possam voltar à sala de aula.”
Líder do prefeito e ex-presidente da Casa, Paulo Salamuni (PV) defendeu que na Câmara Municipal há diálogo. “Os deputados, em um "tratoraço", transformam a Alep numa comissão geral e o projeto não tramita nas comissões permanentes”, disse. “O Paraná passa por um momento dificílimo, de pré-falência.”
Serginho do Posto (PSDB) destacou a apresentação de um substitutivo. “O governador entendeu que os direitos (dos servidores) deveriam ser preservados e voltou atrás”, ponderou, sobre adaptações no pacote de ajustes fiscais. O vereador reiterou as declarações de ontem, de que a crise financeira atinge todos os setores públicos: “É necessária e urgente uma reforma administrativa”.
“Há uma crise financeira em todos os níveis, municipal, estadual e federal. Cada governo com suas virtudes e falhas. Não estou isentando ninguém, ninguém governa sozinho. Precisam de uma equipe qualificada”, apontou a Professora Josete, em relação ao quanto as “negociações entre partidos e coligações” podem comprometer as indicações para cargos na administração pública.
Ela lembrou que Richa disse, em entrevista após a reeleição, que as finanças do estado estavam sob controle. Em resposta a Josete, Pier Petruzziello (PTB) questionou as promessas de campanha da presidente Dilma Rousseff. Medidas do governo federal também foram criticadas pelo vereador Zé Maria (SD).
Para a Professora Josete (PT), ocorreu uma “ocupação anunciada”. “Se houvesse de fato respeito aos servidores, não haveria necessidade”, disse. A vereadora criticou os projetos enviados à Alep pelo governador Beto Richa e a aprovação, por 34 votos a favor e 19 contra, da comissão geral para discuti-los – que poderia permitir ainda ontem a votação pelo plenário do Legislativo estadual. Ela disse que mexer na “poupança” da Paraná Previdência, de R$ 8 bilhões, “é um roubo”.
Já Chico do Uberaba (PMN) acusou o PT de usar os professores estaduais como “massa de manobra” e de mandar “pessoas infiltradas no meio deles”. “Quantos professores têm dentro da Assembleia Legislativa?”, questionou, levantando dúvidas sobre a adesão da classe. “É lamentável o que está acontecendo na Assembleia. É uma vergonha nacional”, completou o parlamentar, referindo-se à invasão. “Quero que nossos filhos possam voltar à sala de aula.”
Líder do prefeito e ex-presidente da Casa, Paulo Salamuni (PV) defendeu que na Câmara Municipal há diálogo. “Os deputados, em um "tratoraço", transformam a Alep numa comissão geral e o projeto não tramita nas comissões permanentes”, disse. “O Paraná passa por um momento dificílimo, de pré-falência.”
Serginho do Posto (PSDB) destacou a apresentação de um substitutivo. “O governador entendeu que os direitos (dos servidores) deveriam ser preservados e voltou atrás”, ponderou, sobre adaptações no pacote de ajustes fiscais. O vereador reiterou as declarações de ontem, de que a crise financeira atinge todos os setores públicos: “É necessária e urgente uma reforma administrativa”.
“Há uma crise financeira em todos os níveis, municipal, estadual e federal. Cada governo com suas virtudes e falhas. Não estou isentando ninguém, ninguém governa sozinho. Precisam de uma equipe qualificada”, apontou a Professora Josete, em relação ao quanto as “negociações entre partidos e coligações” podem comprometer as indicações para cargos na administração pública.
Ela lembrou que Richa disse, em entrevista após a reeleição, que as finanças do estado estavam sob controle. Em resposta a Josete, Pier Petruzziello (PTB) questionou as promessas de campanha da presidente Dilma Rousseff. Medidas do governo federal também foram criticadas pelo vereador Zé Maria (SD).
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