Instrução do PED 1/2022 avança na CMC e mais cinco testemunhas são ouvidas

por José Lázaro Jr. | Revisão: Vanusa Paiva — publicado 04/04/2022 17h20, última modificação 06/04/2022 16h10
A tomada de depoimentos continua na próxima segunda-feira (11), para quando está prevista a oitiva do vereador Renato Freitas.

Nesta segunda-feira (4), o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar (CEDP), da Câmara Municipal de Curitiba (CMC), tomou mais cinco depoimentos no âmbito do Processo Ético Disciplinar (PED) 1/2022. Arrolados pela defesa do vereador Renato Freitas (PT), foram ouvidos a antropóloga Liliana de Mendonça Porto, da UFPR; o frei David Santos, diretor executivo da Educafro; a juíza Ana Carolina Bartolomei Ramos, do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR); Rosani do Rosário Moreira; e o advogado Valnei Francisco de França Filho.

No momento da tomada de depoimentos, a transmissão ao vivo foi interrompida, continuando em privado. O presidente do CEDP, Dalton Borba, informou que o teor das falas será divulgado após a última oitiva, permanecendo em sigilo até então, prevenindo que o teor de uma fala acabe influenciando as seguintes. O procedimento foi acordado com a defesa, na última reunião, há uma semana, quando o Conselho de Ética, reconsiderando decisão anterior, acatou aumentar de 10 para 30 o número máximo de depoimentos (502.00001.2022).

A tomada de depoimentos continua na próxima segunda-feira (11), para quando está prevista a oitiva do vereador Renato Freitas. Até aqui, foram ouvidas 7 das 30 testemunhas. O PED 1/2022 trata do episódio da “invasão da igreja” - como ficaram conhecidos os acontecimentos transcorridos no dia 5 de fevereiro, quando um ato contra o racismo, do lado de fora da Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, terminou com a entrada dos manifestantes no templo religioso.

Todas as notícias relacionadas ao processo estão disponíveis em página específica no portal da CMC na internet (consulte aqui). As últimas publicações tratam do início das oitivas, da manifestação de Renato Freitas em que ele alega não ter havido invasão e da decisão de Sidnei Toaldo, relator do PED 1/2022, em prosseguir com a instrução da investigação.