Hospital Evangélico pede apoio da CMC para compra de equipamentos

por Pedritta Marihá Garcia — publicado 11/11/2020 17h25, última modificação 11/11/2020 21h57
Diretor-geral da instituição, que é administrada pelo Instituto Presbiteriano Mackenzie, participou da sessão remota de hoje.
Hospital Evangélico pede apoio  da CMC para compra de equipamentos

Rogério Kampa fez uma breve prestação de contas da gestão Mackenzie à frente do Evangélico. (Foto: Rodrigo Fonseca/CMC)

A Câmara Municipal de Curitiba (CMC) recebeu, na sessão remota desta quarta-feira (11), o diretor-geral do Hospital Universitário Evangélico Mackenzie, Rogério Donato Kampa. No horário do pequeno expediente, ele fez uma breve prestação de contas da gestão do Instituto Presbiteriano Mackenzie, que assumiu a gestão da instituição em janeiro de 2019, após leilão organizado pela Justiça do Trabalho, e pediu apoio dos vereadores para alocação de recursos na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2021, para aquisição de equipamentos hospitalares. 

Kampa informou que o Instituto Mackenzie assumiu o Evangélico em estado “bastante deteriorado, com muitas dificuldades” e que, desde então, tem executado um plano diretor de investimentos que prevê desde a troca de elevadores à substituição de equipamentos de ponta. Entre as ações já executadas, o diretor-geral enumerou a aquisição de novo alvará de funcionamento dos bombeiros, licença sanitária e aumento do número de leitos – de 240 para 475 leitos operantes, sendo 416 à disposição do Sistema Único de Saúde (SUS). 

Apesar dos investimentos já executados, a instituição ainda carece de ajuda do poder público, principalmente no financiamento da compra de equipamentos hospitalares. “Nós dependemos ainda de muito auxílio da comunidade e dos órgãos públicos. Por isto esta oportunidade é importante, para pedir auxílio dos vereadores através de emendas [ao orçamento]”, solicitou o diretor-geral, que participou da sessão a convite da vereadora Noemia Rocha (MDB).  

O Evangélico Mackenzie precisa de microscópio novo para o setor de neurocirurgia, que custa cerca de R$ 1,5 milhão; além de um equipamento de ressonância, com valor médio de R$ 5 milhões, e outro de tomografia, que custa em torno de R$ 1,5 milhão. Ao destacar a importância do atendimento prestado pelo hospital pelo SUS, Rogério Kampa disse que o SUS é “um convênio a mais” e que a gestão do hospital não o diferencia dos demais convênios particulares. Por isso, o apoio dos vereadores seria tão essencial para sua manutenção.  

Emendas anteriores 

Na oportunidade, o diretor-geral do Evangélico Mackenzie agradeceu ao Legislativo pela alocação de emendas ao orçamento destinadas ao hospital. Ano passado, por exemplo, uma única emenda – assinada por 23 dos 38 parlamentares – alocou R$ 370 mil para a instituição, para que o recurso fosse investido conforme o plano de investimentos deste ano (308.00171.2019). Já em 2018, para o orçamento do ano seguinte, foram alocados R$ 100 mil para o hospital em emenda coletiva assinada por sete vereadores (308.00546.2018).

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