Futebol amador pode ser parceiro no combate às drogas

por Assessoria Comunicação publicado 01/04/2013 12h15, última modificação 14/09/2021 09h31

Clubes de futebol amador podem reforçar as políticas públicas de combate às drogas. A ideia é do vereador Helio Wirbiski (PPS), que articula com a prefeitura de Curitiba uma forma de viabilizar essa parceria entre as agremiações e o município. Segundo o parlamentar, que trouxe o tema ao plenário da Câmara Municipal na semana passada, “a maioria dos clubes amadores funciona em terrenos da prefeitura no sistema de comodato, só que não têm recursos para manter as sedes e os campos bem conservados”.

“A sugestão é que a prefeitura ajude financeiramente na manutenção  e, em contrapartida, os clubes permitam a instalação de academias de ginástica para a terceira idade, espaços de convivência comunitária e ainda a criação de escolinhas de futebol no contra turno escolar. Tudo com a supervisão de estagiários de educação física e a coordenação de ex-atletas profissionais”, propõe Wirbiski.

A iniciativa foi um dos assuntos abordados dia 27 de março, quando o secretário municipal de Esporte, Lazer e Juventude, Aluísio de Oliveira Dutra Júnior, esteve na Câmara de Curitiba. “Os clubes ficam fechados durante a semana inteira e a comunidade não pode utilizá-los, mesmo o terreno sendo da prefeitura. Minha proposta é abrir os portões e permitir que alunos de escolas próximas possam participar das escolinhas, com reforço na alimentação e acompanhamento adequado”, explica o vereador.

A ideia, segundo o vereador, nasceu após reuniões com ex-atletas e diretores de clubes da suburbana. “Helinho”, como o parlamentar é conhecido entre os boleiros, jogou futebol profissionalmente do Clube Atlético Paranaense (década de 1980), e em clubes amadores, como o Iguaçu, o Trieste (Santa Felicidade) e o Ipiranga (Água Verde).