Enterramento de cabos tem parecer favorável de Economia

por Assessoria Comunicação publicado 28/03/2014 12h00, última modificação 22/09/2021 10h02

A Comissão de Economia deu parecer favorável, na terça-feira (25), ao trâmite a projeto do líder do prefeito, vereador Pedro Paulo (PT), que dá prazo de cinco anos para todas empresas que utilizam fiação aérea enterrarem esses cabos em galerias subterrâneas (031.00055.2013). O relator da matéria, Tito Zeglin (PDT), no entanto, pediu a realização de mais audiências públicas antes da votação em plenário. “Temos que saber se esse prazo é algo possível de ser cumprido”, questionou.

“Estender o prazo é uma possibilidade, talvez cinco anos seja pouco tempo, mas o enterramento dos cabos é uma necessidade. Desde o ano passado, a Prefeitura de Curitiba aciona as companhias de telefonia e televisão por assinatura, por exemplo, para recolherem cabeamento sem uso que permanece nos postes da cidade”, apontou Pedro Paulo.

Ao participar do debate, o vereador Sabino Picolo (DEM) sugeriu a abertura de uma comissão especial de investigação para tratar do assunto, relembrando que, em 2003, onze anos atrás, a Câmara Municipal abrigou uma CPI da Telefonia. A reunião foi presidida por Serginho do Posto (PSDB) e teve a presença, além dos já citados, de Aladim Luciano (PV), Bruno Pessuti (PSC) e Paulo Rink (PPS). Chicarelli (PSDC) não integra o colegiado, mas acompanhou os trabalhos.

Diligência
Por sugestão de Sabino Picolo, a proposição 005.00416.2013, de Dirceu Moreira (PSL), será enviada para a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA). No texto, o parlamentar pede que sejam catalogadas as fontes de água da cidade, mas Picolo cogitou a existência desses dados na SMMA. Quando a resposta vier, o projeto será devolvido para Moreira, para adequações.

De autoria do Executivo, a proposição 005.00095.2013 foi devolvida para a Prefeitura de Curitiba. Os vereadores ficaram indecisos diante de dois laudos contraditórios da Procuradoria-Geral do Município (PGM) sobre a alienação de um terreno “incorporado” pelo Executivo em 1972, mas nunca utilizado. O vereador Pedro Paulo (PT) pediu vistas do projeto 005.00187.2013, de Moreira, que dispõe sobre o prazo máximo de 30 dias em fila de espera para atendimento de consultas especializadas, marcadas pelas unidades de saúde da capital.