Câmara homenageia Colégio Passionista Nossa Senhora Menina

por Assessoria Comunicação publicado 09/09/2019 07h55, última modificação 10/11/2021 08h13

A Câmara Municipal de Curitiba (CMC) realizou, na última quinta-feira (5), uma sessão solene alusiva às comemorações dos 80 anos de fundação do Colégio Passionista Nossa Senhora Menina e também ao centenário da vinda das irmãs passionistas da Itália para o Brasil. A homenagem foi uma iniciativa do vice-presidente da CMC, Tito Zeglin (PDT).

Citando o educador, filósofo e pedagogo Paulo Freire, o vereador destacou que a homenagem também simboliza um reconhecimento à importância da educação para a nossa sociedade. “É através da educação que podemos  incentivar nos jovens noções de cidadania, solidariedade e autonomia intelectual, bem como o fortalecimento de atitudes coerentes com a democracia, honra e respeito pelo próximo”, complementa.  

Você pode acompanhar como foi a solenidade no canal da Câmara de Curitiba no YouTube e também pode conferir mais fotos no Flickr da CMC.

A solenidade, realizada no auditório do anexo II, contou com a presença das seguintes personalidades: vereadores Geovane Fernandes (PTB) e Mauro Bobato (Pode); diretora do colégio Passionista Nossa Senhora Menina, Irmã Mirtes Cherobim; superiora provincial das Irmãs Passionistas, Irmã Ana Maria Ferreira; superiora da comunidade das Irmãs Passionistas do Colégio Nossa Senhora Menina, Irmã Bárbara Gasparin; e vice-provincial das Irmãs Passionistas, Irmã Maria Suely Czarneski, além de professores, funcionários e colaboradores, pais, alunos e ex-alunos.

“Um agradecimento especial a esta Câmara Municipal de Curitiba, pela oportunidade de estarmos aqui, nesta solenidade, que reconhece o papel da Congregação das Irmãs Passionistas nesta cidade, tão amada por todos nós através da ação educativa de nosso Colégio Passionista Nossa Senhora Menina. Declaramos que somos felizes em viver nesta cidade, temos orgulho dela e do modo como é conduzida e desejamos que continuem cuidado dela para que seja também cada vez mais humana criando condições para todas as pessoas se desenvolverem e contribuírem com o seu engrandecimento”,  enfatiza a Irmã Mirtes Cherobim.

Durante a sessão solene foi exibido um vídeo contando a história octogenária do Colégio Nossa Senhora Menina. Outro momento de destaque – emocionando o público presente – foi uma apresentação de valsa com a professora de teatro, Rosângela de Lara e Edson Augusto Savaris (31 anos), com síndrome de down, que representou todos os alunos com deficiência da instituição de ensino.

História do Colégio Passionista
As origens do Colégio Passionista Nossa Senhora Menina remontam o final dos anos 1920. O Colégio surgiu a partir da ação caridosa das Irmãs Passionistas que trabalhavam no Asilo São Vicente de Paula. No ano de 1928 foi adquirida, pela Madre Geral Angélica Michelagnoli, a chácara onde está atualmente o Colégio e a Sede Provincial. Na ocasião, entretanto, o endereço da instituição era a Rua Bom Jesus 861. Nele havia uma pequena casa, um pomar e uma horta que, no início, foram muito úteis para a manutenção da residência.

No entanto, com o passar dos anos, a vontade de transformar a pequena instalação em uma escola cresceu e, no dia 8 de dezembro de 1939, foi inaugurado o então "Externato Nossa Senhora Menina". No mesmo mês, no dia 21, o educandário ganhou da Diretoria Geral de Educação autorização para funcionar sob a direção da Irmã Magdalena Mariotto.

100 anos no Brasil
As primeiras Irmãs da Congregação que vieram ao Brasil foram enviadas no dia 18 de outubro de 1919: Anunciata Inanzi, Boaventura Sabani e Águeda Lopai decidiram missionar em solo brasileiro.  Em fevereiro de 1920, ingressaram cinco candidatas à vida religiosa passionista, provindas de Colombo, na região metropolitana da nossa capital. No dia 03 de maio de 1921, fizeram os votos as quatro primeiras Irmãs brasileiras: Maria Bordignon, Catarina Fiorese, Maria Busato e Jacomina Lovato, iniciando assim um caminho de crescimento da Congregação no Brasil, apesar da pobreza, simplicidade e dificuldades que as irmãs viviam. Nestes primeiros anos, contaram muito com o apoio e a ajuda da comunidade local e dos Padres Passionistas.