Câmara de Curitiba reconhece Utilidade Pública da Associação AJURA

por José Lázaro Jr. | Gabriel Kummer* — publicado 12/11/2025 14h20, última modificação 12/11/2025 14h50
Projeto de lei de Lórens Nogueira foi aprovado em primeiro turno, destacando o impacto social da entidade no atendimento a pessoas em vulnerabilidade.
Câmara de Curitiba reconhece Utilidade Pública da Associação AJURA

Vereador Lórens Nogueira defendeu o apoio da Câmara de Curitiba às atividades da AJURA. (Foto: Rodrigo Fonseca/CMC)

A Câmara Municipal de Curitiba (CMC) aprovou, nesta quarta-feira (12), em primeiro turno, o projeto de lei do vereador Lórens Nogueira (PP) que declara de Utilidade Pública a Associação Juraci Leide Bassan para o Desenvolvimento (AJURA). Criada em 2023, a entidade atua com terapias integrativas e complementares voltadas a idosos e pessoas em situação de vulnerabilidade social, em parceria com outras organizações comunitárias e instituições de longa permanência (014.00020.2025).

De acordo com o relatório de atividades de 2024, a AJURA realizou 1.685 atendimentos no último ano — quase o triplo da meta inicial — aplicando técnicas como Reiki, Auriculoterapia, Florais de Bach e Cone Hindu, além de acompanhamento psicológico. As ações beneficiaram diretamente moradores do bairro Santa Quitéria, por meio da Casa do Vovô, e do Jardim Santos Andrade, onde a associação mantém cooperação com a entidade de moradores locais.

O projeto aprovado cumpre todos os requisitos da lei complementar 117/2020, que regula a concessão de títulos de Utilidade Pública em Curitiba, incluindo a apresentação de estatuto social, balanço contábil e relatório de atividades. Para o autor, o reconhecimento da Câmara é “um incentivo ao trabalho voluntário e solidário da AJURA, que oferece acesso gratuito a terapias alternativas e promove saúde integral com base no acolhimento e no respeito à comunidade”.

Além das práticas terapêuticas, a associação atua na formação de terapeutas integrativos, com 151 vagas abertas em 2024, e mantém ações de bioanálise quântica e acompanhamento emocional. O relatório da entidade destaca que “a alta procura pelos atendimentos evidencia o benefício percebido pelos participantes e reforça a importância das terapias integrativas como política pública complementar”.

Adilson Bassan, presidente da AJURA, e Edna Tammenhain, voluntária, acompanharam a votação em plenário. A proposta agora retorna à pauta do plenário para votação em segundo turno, antes de seguir para sanção do Executivo.

*Notícia revisada pelo estudante de Letras Gabriel Kummer
Supervisão do estágio: Ricardo Marques