Com as portas abertas da Câmara Municipal de Curitiba (CMC) no último sábado (14), um grupo de 30 pessoas participou da visita guiada ao Palácio Rio Branco. Sede do Poder Legislativo curitibano, o prédio histórico serviu de palco para histórias da própria construção e para outros casos emblemáticos da atuação dos vereadores na capital paranaense, tudo contado pela pesquisadora Clarissa Grassi.

A visita fez parte do projeto Câmara Aberta, iniciativa que contou com workshops, atividades culturais, serviços públicos e vacinação contra a gripe. A memória da vereança em Curitiba e a importância do imóvel tombado como patrimônio histórico começaram a ser contadas em frente ao Palácio Rio Branco, às 9h30. 

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Depois de expor ao grupo um panorama inicial da visita guiada, a pesquisadora Clarissa Grassi concluiu a explanação dentro do Palácio Rio Branco, com um conjunto de imagens que ilustraram uma viagem pelo tempo no plenário da Casa do Povo. Segundo Clarissa, entender mais sobre as sedes da CMC, a história do imóvel da sede atual e o entorno da rua Barão do Rio Branco é fundamental para conhecer melhor a nossa cidade.

“A gente só mede aquilo que conhece”, disse o geólogo Renato Muzzolon, 69 anos. Ele se inscreveu para conhecer melhor a história da cidade ao lado da assistente social Nilza Ferreira Lopes, 61 anos. “A nossa área histórica não se restringe ao Largo da Ordem”, ressaltou Nilza.

Ideias para a revitalização do Centro de Curitiba

Moradores do Centro de Curitiba há 35 anos, ele aprovaram a iniciativa de ver a Câmara Municipal de Curitiba de portas abertas no final de semana. Para eles, locais históricos do Centro, como o Mercado Municipal e o Palácio Rio Branco, podem servir como um grande chamariz para a revitalização da área central da cidade. “É preciso desenvolver o Centro e, ao mesmo tempo, preservá-lo. Foi uma importante iniciativa”, disse.

Para Renato, uma questão importante para atrair mais pessoas para o coração da cidade é melhorar as calçadas. “Há muitas calçadas irregulares, cada uma de um jeito. O Centro tem muitos moradores idosos, que podem sofrer muitas dificuldades de mobilidade ao caminhar”, afirmou. Para a assistente social Nilza, seria interessante oferecer banheiros públicos para as pessoas em situação de rua poderem utilizar. “Isso evitaria a sujeira e o mau cheiro”, afirmou a assistente social.

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