Vereadores voltam a debater sobre segurança

por Assessoria Comunicação publicado 31/08/2010 19h05, última modificação 30/06/2021 11h27
As estatísticas de violência em Curitiba fizeram, mais uma vez, parte dos debates da sessão plenária da Câmara Municipal nesta terça-feira (31). Diversos parlamentares levantaram suas vozes a pedido da população, reivindicando ações efetivas da Secretaria de Estado de Segurança Pública.
Entre os problemas transmitidos por moradores de bairros e a avaliação feita sobre programas de proteção e orientação instituídos pela pasta, os vereadores concluíram que a presença do secretário, coronel Aramis Linhares Serpa, na Casa é fundamental para esclarecimento de dúvidas e troca de sugestões. Um dos vereadores que primeiro falou na tribuna comentou a necessidade de “debater os projetos de trabalho implantados para aumentar a sensação de segurança da população, que não vêm oferecendo a tranquilidade esperada.”
Denúncias
Foram moradores da região do Portão que, através de e-mails, levaram suas preocupações aos vereadores, relatando casos de roubos e assaltos ocorridos durante o dia. Focaram problemas nas imediações dos shoppings Palladium e Total, na rua Maranhão e avenida República Argentina. Porém, de outros locais da cidade também foram enviadas reclamações sobre a “falta de segurança pública”.
Preocupação
A situação do setor em Curitiba é vista pelos parlamentares como “mais lembrada que a preocupação com a saúde”. “Temos conhecimento até de que o vício em drogas atinge a infância pelo mau exemplo dos pais”, afirmou o primeiro- secretário da Casa, Celso Torquato (PSDB), comentando outros “absurdos quanto aos índices da violência”. O vereador reconhece que os parlamentares têm limites, neste caso, para atender a comunidade. “Como para-choques dos problemas cotidianos da cidade, não possuímos condições de tranquilizar a população, que nos cobra”, completou.
Outros vereadores disseram que a preocupação também aumenta em função da vinda de quadrilhas de outros estados, como foi constatado no Litoral, na semana passada. Afirmaram, ainda, que desejam saber sobre os planos federal e estadual propostos pelos candidatos “para enfrentar essa cobrança, que é nacional, por segurança pública.”