Vereadores cobram ética e moral política

por Assessoria Comunicação publicado 04/08/2005 14h30, última modificação 28/05/2021 10h10
A maior parte dos vereadores da Câmara de Curitiba fez cobranças de ética e moral política para a crise de corrupção que envolve o governo federal, na volta  das sessões plenárias, esta semana.
Para o presidente da Comissão de Segurança Pública, Valdenir Dias (PTB), “a indignação está acompanhada da vergonha e descrença por ver o País ser desacreditado. O parlamentar  lamentou,  também, “o descrédito da população brasileira, que tinha aspirações junto com o PT, depois de mais de 20 anos de ansiedade”.  Embora desiludido, Dias afirmou que “as críticas não podem ser generalizadas a partidos e políticos e nem estendidas aos vereadores de Curitiba”.  
Lula
Ainda falando sobre  desmandos, Jorge  Bernardi, líder do PDT, defendeu o cumprimento do mandato do presidente Lula, como “um respeito às instituições do País”. Afirmou, entretanto,   que o presidente deve mudar o ritmo de seu governo para os próximos 18 meses, “fazendo jus às correntes progressistas que o elegeram e acreditaram nas suas propostas”. O PDT  nacional rompeu com o governo Lula, porém  Bernardi disse que  “o PT é um partido sério, assim como é a bancada municipal”.
Municipal
Falando sobre a política municipal, Bernardi traçou paralelos entre o PDT e o PSB, que  é um dos partidos da coligação que elegeu o prefeito Beto Richa com maior representatividade na administração municipal. Além do vice, Luciano Ducci, e  mais três secretários, o partido fez duas regionais e o líder do governo, Mario Celso Cunha, também pertence à legenda. Essa representatividade foi cumprimentada por Jorge Bernardi, que falou durante  sessão plenária da Câmara de Curitiba, na  última quarta-feira (3), lamentando que o seu partido não tenha, “infelizmente, a mesma representatividade, mesmo com 60 anos de bancada no Legislativo da cidade”.