Vereador defendeu reajuste dos conselheiros tutelares

por Assessoria Comunicação publicado 09/07/2004 00h00, última modificação 03/05/2021 10h48

O vereador Mario Celso Cunha foi um dos mais aguerridos defensores do reajuste salarial dos integrantes dos Conselhos Tutelares de Curitiba. A negociação se estendeu por dois meses e teve um final feliz com o apoio dos setores sociais da prefeitura e dos vereadores de Curitiba.
Os conselheiros tutelares reivindicavam um aumento na ordem de 10% e a FAS (Fundação de Ação Social) garantiu um reajuste que passou dos 18%, o que ajudou muito nas negociações, tendo sido aprovado por unanimidade. O vereador Mario Celso coordenou os trabalhos para a aprovação do projeto, se dedicando ao máximo, já que, como ex-secretário municipal do Menor, sabe reconhecer a importância do trabalho dos conselheiros. “São pessoas que têm problemas de toda ordem envolvendo crianças e adolescentes. É justo que tenham um salário digno”, completou o vereador.
Mario Celso explicou que “dados do Instituto da Criança apontam que 24% das lesões sofridas por crianças são na cabeça, podendo atingir o sistema nervoso central e gerar seqüelas irreparáveis. Esses e outros problemas são enfrentados pelos conselheiros tutelares, que atuam diuturnamente através das administrações regionais ou, quando necessário, nos mais diferentes horários, com dedicação plena à causa dos menores”.
Os conselheiros tutelares tiveram aprovado um salário de R$ 1.070,00 com emendas que garantem novos benefícios aos membros dos conselhos. O presidente da Câmara Municipal, vereador João Cláudio Derosso, deu sinal verde para a aprovação, liberando o regime de urgência para que a proposta pudesse chegar rápido ao plenário, no que foi elogiado pelo coordenador da votação vereador Mario Celso Cunha.
No Brasil, 7 milhões de crianças, menores de 14 anos, sofrem violência doméstica. “É um número de trágica expressividade. Significa que 750 menores sofrem violência por hora, doze menores por minuto. Tudo começa com um tapinha, um empurrão e depois evolui para um safanão, espancamento e morte”, disse Mario Celso.