Suplente da Democracia Cristã, Chicarelli é empossado vereador

por Assessoria Comunicação publicado 08/08/2018 10h45, última modificação 28/10/2021 07h36

Colocando-se como membro da base de apoio ao prefeito Rafael Greca, José Carlos Chicarelli foi empossado vereador de Curitiba nesta quarta-feira (8). Ele é o segundo suplente da Democracia Cristã (DC, nova denominação adotada em maio pelo antigo Partido Social Democrata Cristão, o PSDC) e assume uma cadeira na Câmara Municipal após o afastamento de Cacá Pereira. Titular da vaga, Pereira assumiu o cargo de superintendente de projetos da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) no dia 1º de agosto. O primeiro suplente, delegado federal Algacir Mikalovski, foi convocado para o cargo, mas abdicou da vaga “por razões de foro pessoal e profissional” (leia mais).

“O que está acontecendo comigo hoje talvez eu não acreditaria, talvez seja uma coisa impossível aos olhos do homem, mas nós que conhecemos as Escrituras sabemos que para Deus nada é impossível”, disse Chicarelli, após prestar o juramento exigido para posse no cargo de vereador, no qual promete cumprir as leis e promover o bem do povo. “Estou muito feliz em colaborar com o prefeito Rafael Greca e com o vice Eduardo Pimentel”, completou. Antes dele, a outra parlamentar da sigla, Fabiane Rosa, que é a líder do DC no Legislativo, tinha pedido a Chicarelli um “trabalho alinhado”, “sendo apoio do prefeito”.

Chicarelli retorna à Câmara Municipal, pois foi vereador na legislatura passada, de 2013 a 2016, quando se notabilizou como membro da bancada de oposição ao ex-prefeito Gustavo Fruet. À época, apresentou 150 projetos, individual ou coletivamente, dos quais 18 viraram lei em Curitiba. É o caso, por exemplo, da criação da Semana da Saúde Bucal (005.00034.2016) e da Cidadania Honorária ao desembargador cego da Justiça do Trabalho, Ricardo Tadeu da Fonseca (006.00010.2013).

“Os frutos que hoje colho são resultado do que pratiquei no passado”, disse Chicarelli, que agradeceu à família, aos colegas de Legislativo e ao vereador cujo afastamento permitiu a ele retornar à Câmara Municipal. “Em 2009, tive a honra de convidá-lo [Cacá Pereira] para o partido – um jovem motoboy, uma pessoa humilde e amiga. Ele me confidenciou que tinha esse agradecimento comigo, por eu ter insistido com ele [para entrar no então PSDC]”, lembrou o agora empossado vereador.

Suplência
A Lei Orgânica do Município, no artigo 23, prevê que, com a posse na Cohapar, Cacá Pereira não perde o mandato na Câmara Municipal de Curitiba, pois ali está prevista como exceção a investidura em cargo de superintendente de entidade da administração pública indireta do Estado – no caso, a Cohapar. Enquanto ele estiver em outro cargo, o suplente ocupa a cadeira na CMC. A mudança não possibilita a abertura de novos postos comissionados para auxiliar o suplente, que terá à disposição a mesma estrutura parlamentar já disponível – podendo nomeá-los livremente. A substituição, portanto, não implica em despesa adicional.