Plenário aprova criação do Polo Têxtil de Curitiba

por Assessoria Comunicação publicado 05/12/2017 12h15, última modificação 22/10/2021 12h11

O bairro Boqueirão poderá ter o Polo Têxtil das Malhas de Curitiba, na rua Bley Zorning. O projeto de lei que oficializa o centro de empresas desse segmento, proposto pelo vereador Mestre Pop (PSC), foi aprovado em primeiro turno unânime, com 29 votos favoráveis, durante a sessão desta terça-feira (5) da Câmara Municipal (005.00248.2017).

Na avaliação do autor, o polo desenvolverá a atividade de confecção de malhas naquela região, aproveitando seu potencial; gerará emprego e renda; e incrementará o turismo. Ainda para Pop, a medida encaixa-se no artigo 119 do Plano Diretor de Curitiba (lei municipal 14.771/2015), referente aos planos, programas, projetos e ações na área de desenvolvimento econômico.

“Isso [o polo] vai criar um ponto mais atrativo, e acreditamos que trará mais investimentos para a região, principalmente na área da segurança. É um local onde transitam muitas pessoas. Grande parte das compras são feitas em dinheiro vivo, em espécie”, alertou Pop. De acordo com o vereador, a rua Bley Zorning também precisa de melhorias na iluminação pública e de áreas para carga e descarga.

“É uma valorização para os comerciantes que estão ali há mais de 40 anos, alguns deles quando as ruas da região ainda eram de terra. Inclusive na semana retrasada estive conversando casualmente com alguns e eles estavam bem entusiasmados com o projeto. Mas é complicado este horário [da sessão, pela manhã], com o fluxo de venda. A aprovação do Polo Têxtil com certeza só vem engrandecer cada vez mais”, continuou o autor. “Dará valorização não só ao Boqueirão, mas a nossa cidade. Estrutura melhor também aos turistas.”

Geovane Fernandes (PTB), que atua nas imediações do Boqueirão, apoiou a iniciativa. Ele destacou que a região se destaca, ainda, pelas cervejarias artesanais. “Este polo já faz parte de nossa cidade, e neste ano foi coroado pelo [Boqueirão] Fashion Day [realizado pela Prefeitura de Curitiba, no dia 26 de agosto, com a presença de empresas da rua Bley Zorning]”, declarou Thiago Ferro (PSDB). Oscalino do Povo (Pode) também apoiou a matéria.

Utilidade pública

Fabiane Rosa (PSDC) defendeu a utilidade pública municipal à Missão Acolher, declaração aprovada em primeiro turno unânime (014.00066.2017, com a emenda 034.00093.2017). Segundo ela, a entidade sem fins lucrativos atende crianças e adolescentes de 6 a 17 anos da Vila Jardim União e Icaraí (Bolsão Audi/União), no Uberaba, vítimas de drogadição, violência e do tráfico. A presidente da ONG, Gessi Bohrrer, reside na região.

As utilidades públicas concedidas pela Câmara de Curitiba são regulamentadas pela lei municipal 13.086/2009. Segundo a norma, a entidade deve prestar serviços de interesse da população; ter a sede ou filial no município; e provar que os integrantes dos órgãos de direção e deliberação não recebem remuneração, dentre outras obrigações. Um dos benefícios é que a instituição fica isenta de ônus para o alvará de licença.