Pastor Odilon Vergara, da Batista Shalom, terá Cidadania Honorária

por José Lázaro Jr. — publicado 06/12/2021 17h10, última modificação 07/12/2021 13h59
A Cidadania Honorária de Curitiba é a maior distinção municipal que pode ser dada a uma pessoa nascida fora da capital do Paraná. Odilon Vergara é natural de Canguçu (RS).
Pastor Odilon Vergara, da Batista Shalom, terá Cidadania Honorária

Com a pandemia, as sessões da CMC são híbridas, presencial e por videoconferência. Na foto, Ezequias Barros. (Foto: Rodrigo Fonseca/CMC)

Nesta segunda-feira (6), a Câmara Municipal de Curitiba aprovou, em primeiro turno, a concessão da Cidadania Honorária de Curitiba ao pastor Odilon Vergara, da igreja Batista Shalom. A iniciativa (006.00011.2021) é do vereador Ezequias Barros (PMB), que destacou o papel do religioso na expansão da congregação no Jardim Urano, de 30 membros para mais de 1 mil, e na formação de novos pastores e pastoras, “de muitas denominações”, ao longo do tempo. A Cidadania Honorária de Curitiba é a maior homenagem que o Município pode prestar a uma pessoa que não nasceu na capital do Paraná.

Natural de Canguçu (RS), Odilon Vergara nasceu em 1958 e se mudou para Curitiba nos anos 1980, já casado com Sinorá Vergara, quando decidiu cursar Teologia. “De família religiosa de base anglicana, em 1978 ele se converteu ao evangelho e recebeu o chamado do pastoreio, já tendo o perfil de liderança, que sempre foi uma das suas características. Começou seu ministério pastoral em 1987”, contextualizou Barros.

“A [Batista] Shalom tem crescido não só em Curitiba, expandindo-se para 34 cidades e 4 fora do país, sendo uma nos EUA e três no continente africano”, continuou Ezequias Barros, para quem Odilon Vergara “é um homem simples, excelente em tudo aquilo que faz e que não dá passos em falso”. A homenagem depende da confirmação do plenário, nesta terça (7), para ser validada. A data da entrega da honraria será marcada posteriormente, com a Diretoria de Cerimonial, que por costume agenda uma sessão solene no Palácio Rio Branco para a entrega das cidadanias honorárias.

Palhaço Zequinha 
Nesta segunda, o plenário da CMC confirmou, em segundo turno, a homenagem dos vereadores da cidade ao desenhista Nilson Müller, responsável pela popularização no Paraná do palhaço Zequinha (leia mais). Ele receberá o título de Vulto Emérito de Curitiba, que é a maior distinção que a cidade pode conceder a uma pessoa que nasceu na capital do Paraná.  A homenagem (007.00002.2021 com substitutivo geral 031.00113.2021) é uma iniciativa de Herivelto Oliveira (Cidadania).

 
Nos anos 1970, Müller deu a cara final e nova fama à personagem, cujos desenhos vinham nas balas Zequinha, vendidas na cidade, e que depois virou álbum de figurinhas. Nilson Müller foi o primeiro cenógrafo de televisão do Paraná e foi homenageado com uma ala, em seu nome, na Gibiteca de Curitiba.