Parcerias vão garantir a qualidade de vida

por Assessoria Comunicação publicado 28/12/2005 17h15, última modificação 07/06/2021 11h59
A instituição de parcerias público-privadas proposta pelo governo federal como alternativa de preservação de qualidade de vida comunitária pode ser uma prática bem aceita em Curitiba, onde, a partir do ano que vem, será desenvolvida para manutenção dos logradouros públicos, localizados nos bairros.
Projeto de lei regulamentando a matéria, do prefeito Beto Richa, foi aprovado pela Câmara de Curitiba, antes do recesso parlamentar. O líder do prefeito, Mario Celso Cunha (PSDB), que defendeu sua aprovação, citou como exemplo o que já acontece entre a empresa Natura e o Jardim Botânico. “Uma parceria que deu certo e trouxe muitos benefícios à comunidade, sem comprometer a instituição ligada à área ambiental”, justificou Cunha.
Conceito social
O primeiro vice-presidente da Casa, Jair Cézar (PTB), também endossa a iniciativa de Richa. O parlamentar falou aos vereadores sobre o trabalho desenvolvido no Bairro Alto. “Ali a comunidade recebeu com satisfação, a manutenção de uma lombada, a estátua do índio Tibirici e do Lar dos Colonizadores”.
Para o vereador e urbanista Jorge Bernardi (PDT), “será uma boa oportunidade de desenvolver o conceito social das empresas, que poderão devolver à comunidade um pouco daquilo que ganham”. Já o líder da oposição André Passos (PT), que citou como exemplo o Bosque Boa Vista, afirma que “a mobilização dos vizinhos é importante também para a segurança da região”.
Preservação
Mario Celso acredita que a medida vai garantir manutenção constante e “cada vereador poderá fiscalizar sua região. É uma lei clara e transparente que só trará benefícios para a cidade”. A lei prevê como contrapartida à iniciativa privada, a veiculação de mensagens publicitárias nestes espaços públicos.
O presidente da Comissão de Serviço Público, vereador Celso Torquato (PSDB), que recentemente esteve na Europa, afirmou que “lá as parcerias são muito comuns para cuidado das praças”. Torquato explicou que “na periferia, o comércio (panificadoras ou farmácias, por exemplo) se encarrega da manutenção, uma forma indireta de preservar a segurança pública”.