Líderes abordam crise política no País

por Assessoria Comunicação publicado 04/08/2005 18h25, última modificação 28/05/2021 10h20
“É impressionante o descaramento do ex-ministro José Dirceu, respondendo às perguntas, em seu depoimento no Conselho de Ética da Câmara Federal, com ironia, cinismo, afirmações levianas, mentirosas e contraditórias”, declarou o líder do prefeito na Câmara de Curitiba, vereador Mario Celso Cunha (PSB), na sessão plenária desta quarta-feira (3).
O parlamentar afirmou que o PT apresenta hoje um governo fraquejado, eleito como defensor da ética, mas que, na realidade, instalou em Brasília um verdadeira quadrilha. “Essas coisas não me surpreendem, mas estamos perdendo a Nação, com um discurso diferente da prática”, destacou Mario Celso, citando o caixa 2 na campanha do PT à prefeitura de Londrina.
Com relação ao presidente Lula, Mario Celso disse que considera cinismo da parte dele afirmar que nada sabia em relação à compra de votos de deputados. O líder acrescentou que pessoas incompetentes foram nomeadas para cargos públicos com o único intuito de roubar o País. “Agora caiu a máscara, mas, infelizmente, nenhum dos deputados que recebeu o ‘mensalão’ devolverá o dinheiro”, protestou.
Reflexão
O líder da oposição na Câmara Municipal, vereador André Passos (PT), afirmou que o partido não deixará de refletir sobre a crise política e aceita as críticas. “Quero que tudo seja esclarecido e estou aberto para reconhecer a verdade dos fatos”, disse o parlamentar. Passos afirmou, ainda, que não deixará o PT, posicionamento que também é mantido pela vereadora Roseli Isidoro. “O que precisamos fazer é afastar os fisiológicos. Acredito na honradez do presidente Lula e contamos com a ajuda de pessoas sérias para reconstruir o partido”, finalizou o petista.