Evangélico pede apoio para ampliação do Setor de Queimados

por Assessoria Comunicação publicado 23/10/2013 10h55, última modificação 20/09/2021 11h09

Por iniciativa da líder do PSC, Carla Pimentel, a Câmara de Curitiba recebeu o chefe do Setor de Queimados do Hospital Universitário Evangélico (HUE), José Luiz Takaki. Durante a sessão desta quarta-feira (23), o convidado falou sobre a importância do trabalho da instituição, cujo Banco de Pele Humana (BPH) é referência no atendimento de queimados no país.

Takaki destacou que o HUE impressiona pelo tamanho e pelos números. Em 2012, a instituição realizou cerca de 27 mil internamentos e somente o Setor de Queimados – que conta com 35 leitos e 64 profissionais – registrou 5.128 novos casos de queimaduras, sendo realizadas 682 cirurgias, 448 enxertos e outros 3.249 procedimentos cirúrgicos.  

“Temos a meta de criar mais 5 leitos no Setor de Queimados e, por isso, precisamos das emendas dos senhores vereadores. Embora seja um hospital privado, 92% dos leitos são especificamente dedicados ao atendimento do SUS (Sistema Único de Saúde)”, disse o médico.

Em apoio ao pedido do HE, Carla Pimentel chamou a responsabilidade dos colegas parlamentares para a prioridade de investimentos na área. “Temos a urgência e emergência de falar sobre o Evangélico. Hoje, questionamos qual a importância que esta Casa tem dado à Saúde, que deve ser prioridade. Podemos ter várias demandas, mas a Saúde não pode esperar”, comprometeu-se.

Banco de Pele Humana

O projeto do BPH foi iniciado em 2009, mas somente em junho deste ano o seu funcionamento foi autorizado. O banco é responsável pela captação, processamento, armazenamento e distribuição de pele para ser utilizada na recuperação de queimados. Os principais benefícios do uso da pele humana é a maior sobrevida da vítima, o menor risco de contaminação, menor sofrimento (o paciente passa por menos cirurgias) e menor tempo de internação.

A doação de pele pode ser feita por pessoas com idade entre 14 e 60 anos. Segundo o HE, as camadas mais superficiais da pele – geralmente das coxas e das costas – são retiradas cirurgicamente, tratadas e transplantadas. A pele doada é submetida a vários testes para descartar contaminações e fica disponível para doação por até dois anos.