Em 1º turno, CMC autoriza venda de lote público no Abranches

por Fernanda Foggiato — publicado 27/04/2021 11h40, última modificação 27/04/2021 11h39
Os vereadores também debateram, na ordem do dia, uma declaração de utilidade pública municipal.
Em 1º turno, CMC autoriza venda de lote público no Abranches

Alienação foi aprovada, em 1º turno, com 31 votos favoráveis, 2 contrários e 2 abstenções. (Foto: Rodrigo Fonseca/CMC)

A Câmara Municipal de Curitiba (CMC) aprovou os dois projetos de lei que constavam na ordem do dia da sessão desta terça-feira (27), ambos em primeiro turno. Do Executivo, os vereadores avalizaram a alienação (venda) de lote público triangular, com 249 m², no Abranches, avaliado por R$ 184 mil. A proposição teve 31 votos favoráveis, 2 contrários e 2 abstenções (005.00195.2020).

A operação imobiliária, segundo a mensagem, foi solicitada pela CGL Construtora e Incorporadora Ltda e pela CGL Participações Societárias Eireli, proprietárias de terreno confrontante ao lote do Executivo. Ainda conforme a justificativa do projeto de lei, a Secretaria Municipal do Meio Ambiente e o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) não manifestaram interesse na área.

A vereadora Maria Leticia (PV) justificou o voto contrário: “Pequenos avanços podem ser pensados em espaços púbicos como esse”. Ela afirmou que o terreno é coberto por vegetação e possui papel ambiental. Para a presidente da Comissão de Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Assuntos Metropolitanos da CMC, o lote poderia receber uma área de lazer, por exemplo, e manter as características originais.

No que tange à justificativa muito me espanta, novamente, alienação sem uma devida demonstração do interesse público como determina a lei”, avaliou o líder da oposição, Renato Freitas (PT). “A prefeitura, volto a dizer, não pode operar como uma imobiliária. Os bens móveis são permanentes. O governo é provisório.” Ele disse que se absteve por um erro, mas que a intenção era votar contra a proposta de lei.

Utilidade pública

Em primeiro turno unânime, com 34 votos favoráveis, o plenário acatou a declaração de utilidade pública municipal à Associação de Ginástica Rítmica (Agir). Segundo o autor, Pier Petruzziello (PTB), a organização sem fins lucrativos foi fundada em 2005 (014.00030.2020). Conta com escolinhas de ginástica rítmica e quatro equipes “estruturadas e altamente competitivas”, com atletas a partir dos 7 anos de idade.

O esporte em meio à pandemia, defendeu o líder do prefeito, “se faz uma ferramenta social essencial”. “É um importante instrumento de educação, isso não é novidade para ninguém, uma poderosa ferramenta de inclusão”, afirmou Petruzziello. O esporte, acrescentou, “ensina valores como cooperação e respeito”. Ainda no debate do projeto de lei, Professor Euler (PSD) destacou a tradição da ginástica rítmica no Paraná.

As sessões plenárias e demais atividades têm transmissão ao vivo pelos canais da CMC no YouTube, no Facebook e no Twitter.