Com o objetivo de incentivar e "estimular apresentações artísticas e eventos gastronômicos e culturais" na cidade, a Câmara Municipal de Curitiba (CMC) analisa um projeto de lei que propõe criar o Polo Gastronômico Francisco Derosso. A área terá uma extensão de 4,5 km incluindo ruas dos bairros Xaxim e Alto Boqueirão. A iniciativa é dos vereadores Jasson Goulart (Republicanos) e Lórens Nogueira (PP).

O Polo Gastronômico abrangerá a rua Francisco Derosso, entre a rua Antônio Rebellato, no bairro Xaxim, e a rua Wilson Dacheux Pereira, no Alto Boqueirão. Responsável pelo protocolo do projeto de lei, Jasson Goulart defende que a criação do polo irá "incentivar o empreendedorismo local, promover eventos gastronômicos e culturais”, além de estimular “a atração de visitantes com efeitos positivos sobre emprego e renda” (005.00694.2025).

Polo da Francisco Derosso reúne 40 restaurantes e bares

Na justificativa do projeto de lei, assinado por Jasson Goulart e Lórens Nogueira, eles calculam que o Polo Gastronômico Francisco Derosso reunirá cerca de 40 empreendimentos de alimentação, entre restaurantes, pizzarias, lanchonetes, panificadoras, hamburguerias, cafeterias e bares. “A instituição de polos tem sido adotada com sucesso em Curitiba, contribuindo para a valorização cultural, o incremento do turismo e a geração de emprego e renda”, dizem os vereadores, citando exemplos de polos existentes, como os da Itupava, do Alto Juvevê, da Alameda Prudente de Moraes e da Avenida Salgado Filho.

Os polos gastronômicos são inovações incluídas na legislação municipal na última revisão do Plano Diretor de Curitiba, cujo artigo 121 do Plano Diretor prevê vários incentivos aos negócios estabelecidos nessas áreas especiais da cidade, reconhecidas formalmente como polos gastronômicos. Elas incluem, por exemplo, flexibilização de projeto utilizando o passeio público, autorização simplificada para eventos e para intervenções decorativas na via pública, além de preferência no fechamento de ruas em datas específicas.

Protocolado no dia 7 de outubro, o projeto está tramitando nas comissões temáticas da Câmara de Curitiba e só irá ao plenário após o parecer dos colegiados. Caso seja aprovada pelos vereadores e sancionada pelo prefeito, a lei passa a valer após a sua publicação no Diário Oficial do Município (DOM).

*Matéria elaborada pela estudante de Jornalismo Cintia Garcia*, especial para a CMC.
Supervisão do estágio: Fernanda Foggiato.
Edição: José Lázaro Jr.
Revisão: Ricardo Marques