Câmara tem programa de saúde para funcionários

por Assessoria Comunicação publicado 28/08/2009 14h15, última modificação 25/06/2021 09h36
A Câmara Municipal de Curitiba adota medidas preventivas para conservar o bem-estar e a saúde dos funcionários. O setor de Medicina e Saúde Ocupacional possui uma equipe multidisciplinar com médicos, enfermeiras, fonoaudióloga e fisioterapeuta. Regularmente eles realizam consultas, promovem palestras preventivas, exames e campanhas de vacinação para parlamentares e funcionários da Casa. O último trabalho que está sendo realizado é o de orientação e prevenção contra a gripe Influenza A.
“Neste caso, temos uma enfermeira e uma auxiliar de enfermagem orientando e sugerindo condutas aos funcionários, principalmente nos gabinetes, que é onde mais se recebe o público”, disse a médica, Lilian Zimmermann de Quadros, chefe do setor.
De acordo com ela, dentro deste trabalho de prevenção, foram comprados potes com álcool gel para todos os setores e distribuídos panfletos de orientação pelos agentes. Também foi realizada, no início do mês, uma reunião que estabeleceu um horário diferenciado para as sessões plenárias – das 14h30 às 17h – e o funcionamento da câmara durante meio período em agosto. Os demais eventos e seções solenes foram adiados.
Este trabalho de prevenção está dentro do Programa de Educação em Saúde Continuada (Pesc), que é um dos quatro programas existentes na Câmara para preservar a saúde dos funcionários e parlamentares. No Pesc, os funcionários do setor de Saúde promovem palestras, semanas de prevenção e campanhas. As últimas atividades foram a semana de prevenção à osteoporose, quando foram feitos exames e palestras preventivas e a campanha de vacinação contra a gripe. “Tivemos também a semana de prevenção ao glaucoma, que é um aumento da pressão do olho que pode causar cegueira”, complementou Lilian.
Outro programa desenvolvido é o Pro Ergo, que realiza um trabalho de saúde ocupacional com os funcionários. “O objetivo é ver o bem-estar do trabalhador. Para isto, quando solicitadas, são feitas avaliações ergonômicas nas salas, além de realizarmos a ginástica laboral para evitar lesões repetitivas”, contou a médica. A ginástica é supervisionada por uma fisioterapeuta que visita os setores, orienta e escolhe um monitor na sala para realizar com os demais as atividades periodicamente. Posteriormente, ela realiza visitas para verificar se a ginástica está sendo realizada com efetividade.
O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), também desenvolvido pelo setor de Saúde Ocupacional, é de caráter obrigatório por lei e realiza exames admissionais, exames periódicos, avalia o retorno ao trabalho (quando a pessoa se ausenta por mais de 30 dias) e consultas ambulatoriais eventuais.
Dirigido exclusivamente aos parlamentares, existe o Programa de Avaliação Evolutiva (Pae), que realiza a avaliação clínica e laboratorial periódica de saúde e bem-estar. “Criamos este programa para também podermos acompanhar a saúde dos vereadores”, disse Lilian. Segundo ela, é importante a adesão dos parlamentares para que o setor tenha um histórico na ficha médica de cada um e assim saber lidar com eventuais ocorrências que venham a acontecer dentro da Câmara. “É mais um trabalho de prevenção em que podemos orientá-los para mudarem hábitos de vida, já que é no trabalho que eles ficam mais tempo e apresentam sintomas de sobrecarga laboral”, explicou a médica.
Densitometria
Com o objetivo de prevenir a osteoporose, em maio deste ano, foram promovidos testes de densitometria do calcâneo para os servidores e vereadores da Câmara de Curitiba. A atividade fez parte da III Semana de Prevenção da Osteoporose, promovida pelo setor de Medicina de Saúde Ocupacional. “Como 50% dos nossos funcionários são mulheres e a osteoporose é mais frequente no sexo feminino, achamos importante atender a esta demanda”, disse Lilian. Mulheres na pós-menopausa são as pessoas mais afetadas pela osteoporose, que é caracterizada por uma fragilidade nos ossos. A ausência do hormônio feminino faz com que os ossos percam cálcio e fiquem porosos, o que expõe a riscos maiores de fraturas tanto espontâneas quanto por quedas. Os locais mais afetados são a coluna, o colo do fêmur e o pulso. “Como a osteoporose é uma doença silenciosa, que fica latente por um período sem sintomas, devemos oferecer testes de triagem aos funcionários, objetivando a prevenção”, complementou. Para que os exames fossem feitos, a Câmara realizou uma parceria com um laboratório farmacêutico, que cedeu o equipamento.