Bronzeamento: garantida informação aos usuários
A Câmara de Curitiba aprovou, na tarde desta terça-feira (03), projeto de lei do vereador Jorge Bernardi (PDT) obrigando clínicas de bronzeamento artificial a colocarem avisos alertando usuários sobre o perigo de contrair câncer de pele, na exposição aos raios ultravioleta. O projeto também prevê a distribuição de farto material informativo sobre o que é câncer de pele, suas causas e como pode ser evitado.
O caso recente da estudante Andréa Lindner (34 anos), que está em coma, com queimaduras em 98% do corpo depois de ter se submetido a sessões de bronzeamento numa clínica do Rio de Janeiro, serviu para ilustrar a matéria defendida por Bernardi, na sessão desta segunda-feira (02), ocasião em que o projeto foi votado em primeiro turno. Em julho do ano passado, o vereador protocolou o projeto, já na intenção de garantir informação qualificada para usuários interessados num bronzeamento rápido.
O parlamentar citou pesquisa feita pela Comissão Européia, advertindo sobre os raios ultravioleta, que, emitidos pelos aparelhos de bronzeamento, podem causar câncer de pele e melanoma ocular. A comissão, segundo Bernardi, recomendou que pessoas do grupo de risco não usem este tipo de aparelho. Estão incluídas pessoas de pele clara, com tendência a sofrer queimaduras solares (como aconteceu com a estudante Andréa), com sardas ou manchas de pele ou que tenham histórico familiar de melanoma.
Oportuna
A votação da matéria foi bastante oportuna, considerando a divulgação nacional sobre o caso de Andréa, que há mais de duas semanas está na UTI do Hospital Quinta D’Or.
Além de receber votação unânime, o projeto de Bernardi foi aplaudido, pela visão da iniciativa. O líder do prefeito, Mario Celso Cunha (PSDB), chegou a dizer que Bernardi “transformou a preocupação dos parlamentares em aplicação de lei, o que é muito importante, considerando-se o perigo a que as pessoas ficam expostas”. O líder falou também sobre o problema da regulagem dos aparelhos. Já para o presidente da Comissão de Saúde, Angelo Batista (PP), “as clínicas deveriam contar sempre com formação técnica e laudo pericial para cada paciente”.
Na visão da vereadora Roseli Isidoro (PT), funcionária licenciada do Hospital de Clínicas e ex-pró-reitora de Recursos Humanos e Assuntos Estudantis da UFPR, “são inúmeros os prejuízos para a saúde, em função de um serviço mal feito”. A parlamentar lembrou casos de concentração em excesso de pigmentação e da procura de pacientes para cirurgias reparadoras depois de se submeterem a bronzeamentos desta natureza. A vereadora afirmou, ainda, que, “embora Curitiba seja exemplo em legislações adequadas, há que se intensificar a fiscalização sobre este tipo de procedimento”.
Para o vereador Serginho do Posto (PSDB), “muitas clínicas vendem ilusão”, ao referir-se à qualidade dos aparelhos e pedir maior controle na sua importação, assim como critérios para quem os opera. Esses critérios também foram exigidos pela vereadora Julieta Reis (PSB) na licença de alvarás para clínicas, como também a exigência de técnicos especializados.
Os vereadores de Curitiba se mostram atentos às necessidades da população quando discutem este tipo de matéria de interesse público, como foi bem observado pelo vereador Elias Vidal (PDT), um dos parlamentares que, ao lado da vereadora Nely Almeida (PSDB), aplaudiu a iniciativa de Bernardi.
O caso recente da estudante Andréa Lindner (34 anos), que está em coma, com queimaduras em 98% do corpo depois de ter se submetido a sessões de bronzeamento numa clínica do Rio de Janeiro, serviu para ilustrar a matéria defendida por Bernardi, na sessão desta segunda-feira (02), ocasião em que o projeto foi votado em primeiro turno. Em julho do ano passado, o vereador protocolou o projeto, já na intenção de garantir informação qualificada para usuários interessados num bronzeamento rápido.
O parlamentar citou pesquisa feita pela Comissão Européia, advertindo sobre os raios ultravioleta, que, emitidos pelos aparelhos de bronzeamento, podem causar câncer de pele e melanoma ocular. A comissão, segundo Bernardi, recomendou que pessoas do grupo de risco não usem este tipo de aparelho. Estão incluídas pessoas de pele clara, com tendência a sofrer queimaduras solares (como aconteceu com a estudante Andréa), com sardas ou manchas de pele ou que tenham histórico familiar de melanoma.
Oportuna
A votação da matéria foi bastante oportuna, considerando a divulgação nacional sobre o caso de Andréa, que há mais de duas semanas está na UTI do Hospital Quinta D’Or.
Além de receber votação unânime, o projeto de Bernardi foi aplaudido, pela visão da iniciativa. O líder do prefeito, Mario Celso Cunha (PSDB), chegou a dizer que Bernardi “transformou a preocupação dos parlamentares em aplicação de lei, o que é muito importante, considerando-se o perigo a que as pessoas ficam expostas”. O líder falou também sobre o problema da regulagem dos aparelhos. Já para o presidente da Comissão de Saúde, Angelo Batista (PP), “as clínicas deveriam contar sempre com formação técnica e laudo pericial para cada paciente”.
Na visão da vereadora Roseli Isidoro (PT), funcionária licenciada do Hospital de Clínicas e ex-pró-reitora de Recursos Humanos e Assuntos Estudantis da UFPR, “são inúmeros os prejuízos para a saúde, em função de um serviço mal feito”. A parlamentar lembrou casos de concentração em excesso de pigmentação e da procura de pacientes para cirurgias reparadoras depois de se submeterem a bronzeamentos desta natureza. A vereadora afirmou, ainda, que, “embora Curitiba seja exemplo em legislações adequadas, há que se intensificar a fiscalização sobre este tipo de procedimento”.
Para o vereador Serginho do Posto (PSDB), “muitas clínicas vendem ilusão”, ao referir-se à qualidade dos aparelhos e pedir maior controle na sua importação, assim como critérios para quem os opera. Esses critérios também foram exigidos pela vereadora Julieta Reis (PSB) na licença de alvarás para clínicas, como também a exigência de técnicos especializados.
Os vereadores de Curitiba se mostram atentos às necessidades da população quando discutem este tipo de matéria de interesse público, como foi bem observado pelo vereador Elias Vidal (PDT), um dos parlamentares que, ao lado da vereadora Nely Almeida (PSDB), aplaudiu a iniciativa de Bernardi.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba