Vereadores criticam atendimento da Setran; líder responde

por Assessoria Comunicação publicado 12/12/2018 15h00, última modificação 03/11/2021 09h58
Discurso de Cristiano Santos (PV), que durante a sessão desta quarta-feira (12) reclamou do atendimento da Secretaria Municipal de Trânsito (Setran), motivou queixas de mais vereadores à pasta. Segundo ele, “cada hora é uma desculpa” para as demandas não atendidas, citando situação em que a falta de tinta foi apontada como o motivo para não ser possível pintar faixas de sinalização. Após Zezinho Sabará (PDT), Rogério Campos (PSC) e Helio Wirbiski (PPS) engrossarem as críticas, o líder do prefeito na Câmara Municipal de Curitiba (CMC), Pier Petruzziello (PTB), disse reconhecer o equívoco.

“Farei este encaminhamento, este pedido [de providências]”, declarou Petruzziello. Segundo o líder, as reclamações serão levadas também ao prefeito Rafael Greca. “Ninguém está aqui legislando em causa própria, mas para a população de Curitiba”, havia afirmado Santos. “Ontem [11], após muito tempo, consegui uma audiência com a superintendente [da Setran, Rosângela Battistella].” No entanto, apontou o parlamentar, “ela ficou no WhatsApp” durante a reunião.

“Fico imaginando o cidadão que precisa ligar para o 156, fazer um protocolo, encaminhar alguma demanda”, continuou Santos. De acordo com ele, a reclamação sobre a Setran já havia sido feita, reservadamente, ao líder – antes do episódio de ontem. Zezinho se solidarizou à situação, em registro ao plenário, e Campos também pediu providências a Petruzziello. “Essa indignação não é só minha e do vereador Cristiano, é de vários desta Casa. O vereador tem que ser bem atendido porque não vai pedir nada pessoal. É para atender bem o povo”, indicou.

Líder do maior bloco da CMC, do qual o PV faz parte, Helio Wirkisbi (PPS) alertou à “dificuldade de atendimento em alguns setores da prefeitura”. “Este setor [Setran] até agora não cumpriu uma emenda. Uma sinalização de trânsito perto de uma escola é para salvar vidas”, completou. “Precisamos nos impor como Casa, instituição, agir coletivamente para a próxima gestão.”