Vereadores conhecem 1º Plano de Economia Popular Solidária

por Fernanda Foggiato — publicado 04/01/2022 19h15, última modificação 04/01/2022 19h18
A presidente do CMEPS pediu apoio da Casa para que a economia solidária “seja realmente uma esperança a milhões e milhões de trabalhadores”.
Vereadores conhecem 1º Plano de Economia Popular Solidária

A presidente do CMEPS, Marilene Zazula Beatriz. (Foto: Rodrigo Fonseca/CMC)

A Câmara Municipal de Curitiba (CMC) recebeu, na última sessão plenária de 2021, realizada no dia 20 de dezembro, presidente do Conselho Municipal de Economia Popular Solidária de Curitiba (CMEPS), Marilene Zazula Beatriz. A convite da vereadora Professora Josete (PT), segunda-secretária do Legislativo, ela falou da construção do 1º Plano de Economia Popular Solidária (Plansol), publicado há menos de um mês, e pediu apoio aos trabalhadores do segmento.

Tenho certeza que estou representando a luta de milhares de trabalhadores e trabalhadoras do Brasil, que sonham e desejam em trabalhar de forma associada e cooperativada”, afirmou a convidada. O embrião do Plansol, relatou ela, foi a realização da 1ª Conferência Municipal da Economia Popular Solidária, em 2013. A atividade ocorreu antes mesmo da aprovação da lei municipal 14.786/2016, que instituiu a Política de Fomento à Economia Popular Solidária e o próprio CMEPS.

Marilene discorreu sobre a construção formal do plano, a partir de outubro de 2019, com a realização de diversos encontros e a articulação com diferentes secretarias e órgãos da administração pública municipal, passando à reinvenção para as plataformas virtuais, em abril em 2020, em função da pandemia De acordo com a presidente do CMEPS, os problemas levantados foram os mesmos diagnosticados nas conferências de 2013 e de 2018. “Ou seja, muito pouco se fez [nesse período]”, avaliou.

Sim, a economia solidária tem muito a oferecer. Mas para isso precisa de apoio, recursos”, continuou. Conforme ela, caberá à terceira gestão do CMEPS tirar o Plansol do papel. “Precisamos agora de mais robustez, esse é o maior desafio. Não sabemos qual será a realidade do trabalho dos trabalhadores da economia solidária nos próximos anos, [no] pós-pandemia. Mas sabemos da realidade que já nos acompanha. Dificuldades, inflação, poucos recursos, fome, desesperança, falta de apoio, de tecnologia", finalizou.