Vereadores aprovam regularização do Memorial e homenagem a servidora

por Filipi Oliveira — publicado 20/12/2021 13h50, última modificação 20/12/2021 13h50
Acatadas em segundo turno a compra de três lotes da Urbs por R$ 4,8 milhões e a denominação de uma praça a ex-servidora vítima da covid-19.
Vereadores aprovam regularização do Memorial e homenagem a servidora

A sessão desta segunda-feira (20) foi a última sessão ordinária do ano na CMC. (Foto: Rodrigo Fonseca/CMC)

Em sessão plenária nesta segunda-feira (20), a Câmara Municipal de Curitiba acatou, em segundo turno, projeto de lei que regulariza o Memorial de Curitiba, da Casa Culpi e de bosque nativo localizado em Santa Felicidade, de iniciativa do Executivo. Os três lotes, que hoje pertencem à Urbs, serão incorporados ao Município ao custo de R$ 4,8 milhões (005.00211.2021). 

“[O Ippuc] considera que as áreas são de interesse público por estarem ocupadas por edificação de valor histórico, equipamento público e bosque nativo relevante, nada tendo a opor quanto ao recebimento das áreas. A Fundação Cultural de Curitiba manifestou interesse no recebimento das áreas onde já estão instalados espaços culturais”, aponta a justificativa da proposição, assinada pelo prefeito Rafael Greca. 

O maior terreno a ser comprado da Urbs é o do Memorial de Curitiba, com área total de 2.190 m² e valor de R$ 4,2 milhões. Os outros dois lotes ficam em Santa Felicidade, sendo que um tem 1.344 m² e o outro, 315,88 m², com custo, respectivamente, de R$ 394 mil e R$ 216 mil. Eles correspondem à área ocupada pela Casa Culpi e por um bosque nativo na mesma regional. Houve um amplo debate em primeiro turno durante sessão extraordinária na última sexta-feira (17). 

Homenagem a servidora
O plenário também confirmou a denominação para uma praça na Vila Verde, na Cidade Industrial de Curitiba, de Saionara Aparecida da Silveira Galacho, falecida em junho passado, em decorrência da covid-19, aos 52 anos de idade. Moradora do local, ela era servidora de rede estadual de educação. Deixou o marido, João Farias Galacho, e três filhos, Vinícius, Larissa e Kevin. Desde 1988 morava na CIC, onde trabalhava, desenvolvia ações sociais e atuava como líder comunitária. 

A matéria, de iniciativa do vereador Toninho da Farmácia (DEM), também foi discutida em primeiro turno (009.00012.2021). “Quero deixar claro que não é um nome a mais que está sendo aprovado, tem um destino. Vamos inaugurar a praça, que está quase pronta”, revelou. “Ela foi uma pessoa que colaborou muito com a comunidade, trabalhou na escola pública, promovia vários eventos e atuou como líder comunitária. Ela é a Mulher Coragem”, complementou.