Vereador questiona ações da segurança pública

por Assessoria Comunicação publicado 01/07/2004 00h00, última modificação 29/04/2021 16h47

O vereador Mario Celso Cunha está encaminhando um pedido de informações à Secretaria de Estado de Segurança Pública a respeito dos bairros que estariam efetivamente sendo beneficiados pelo Projeto Povo – Policiamento Ostensivo Volante. Segundo o vereador, “a julgar pela propaganda no rádio e televisão, toda Curitiba está atendida por viaturas e policiais, de casa em casa, mas a realidade que a cidade mostra é bem diferente”.
O vereador quer saber onde está implantado o projeto, quantos policiais participam, quantos veículos estão sendo utilizados, qual o cronograma de ampliação do projeto e quais os resultados obtidos nos bairros onde o projeto está implantado. “Considero a iniciativa positiva, especialmente porque envolve uma corporação qualificada como a Polícia Militar, mas quero saber onde o projeto existe, já que nos bairros cresce a preocupação dos curitibanos com a segurança”, explicou.
Redução
Mario Celso também vê com desconfiança números anunciados pela Secretaria de Segurança Pública mostrando uma redução no número de crimes no Paraná, lembrando que nem sempre as ocorrências são comunicadas à polícia, como no caso dos assaltos a postos de gasolina, que oficialmente somam apenas 47 nos primeiros quatro meses do ano. “Somente um posto na região em que resido já foi assaltado seis vezes este ano”, explicou. Ele lembrou ainda que o próprio governo divulgou que, no primeiro quadrimestre, na Região Metropolitana de Curitiba, o número de roubos aumentou de 1.090 para 1.268.
Outro índice que também aumentou foi o de roubo de cargas. Em todo o Paraná, foram registradas 77 ocorrências pela Polícia Civil neste ano, contra 44 no mesmo período do ano passado. Também na região metropolitana o número de furtos de veículos subiu de 210 para 317, enquanto em nível estadual cresceu 23,7%. O vereador disse que, segundo estatísticas oficiais, o curitibano passou a conviver com um novo crime, a extorsão mediante seqüestro, conhecida com seqüestro relâmpago, que já registrou oficialmente 13 casos de janeiro a abril.