Curitiba pode ter dia da Mulher Prenda Tradicionalista

por Mariana Aquino*, especial para a CMC. — publicado 05/05/2025 14h25, última modificação 05/05/2025 18h04
A data será celebrada anualmente em 30 de agosto e homenageia o papel feminino na preservação das tradições gaúchas e paranaenses.
Curitiba pode ter dia da Mulher Prenda Tradicionalista

A comemoração tem como objetivos reconhecer e valorizar a participação da mulher na transmissão das tradições gaúchas e paranaenses. (Foto: Claudio Sehnem/CMC)

A vereadora Meri Martins (Republicanos) apresentou um projeto de lei na Câmara Municipal de Curitiba (CMC) para instituir o Dia da Mulher Prenda Tradicionalista da Cultura Gaúcha/Paranaense. A proposta prevê a celebração anual da data em 30 de agosto, com o objetivo de valorizar o protagonismo feminino na preservação das tradições culturais do Sul do Brasil.

Segundo o projeto de lei, a comemoração tem como objetivos reconhecer e valorizar a participação da mulher na transmissão das tradições e paranaenses, incentivar a realização de eventos, debates e atividades que destaquem o protagonismo feminino no tradicionalismo, e ressaltar a importância das mulheres no cultivo de costumes como vestimentas típicas, danças, culinária e outras expressões culturais. 

“O Dia da Mulher Prenda Tradicionalista é uma celebração essencial para destacar o papel feminino na preservação da cultura e das tradições do Sul do Brasil. Ao reconhecer o trabalho das mulheres dentro do movimento tradicionalista, essa data fortalece a ideia de igualdade e respeito no contexto cultural e promove o empoderamento feminino em diversas áreas”, afirmou a vereadora na justificativa do projeto.

De acordo com a proposta (005.00178.2025), o Poder Público poderá firmar parcerias com entidades culturais, Centros de Tradições Gaúchas (CTGs), grupos folclóricos e instituições educacionais para organizar ações alusivas à data. As comemorações poderão incluir apresentações artísticas, exposições culturais e homenagens a mulheres que se destacam na promoção do tradicionalismo.

A vereadora também destacou a relevância educacional da proposta. “O folclore tradicionalista representa uma fonte inesgotável de conhecimento, abrangendo diversas áreas sociais e educacionais. Nesse sentido, auxilia os educadores ao possibilitar o resgate cultural do país e incentivar o patriotismo, frequentemente enfraquecido pela influência da modernidade”, completou Meri Martins.

Atualmente, a iniciativa de Meri Martins está sob análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Se chegar até a votação em plenário, for aprovada e sancionada, a lei entrará em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial de Curitiba. Clique na imagem abaixo para entender como é a tramitação de um projeto de lei na CMC.

Boiler tramitação projetos

 

*Matéria elaborada pela estudante de Jornalismo Mariana Aquino*, especial para a CMC.
Supervisão do estágio: Pedritta Marihá Garcia.

Edição: Pedritta Marihá Garcia.
Revisão: Ricardo Marques