A Câmara Municipal de Curitiba (CMC) atingiu uma economicidade de 15,93% no pregão eletrônico 3/2023, para compra de material de expediente. A licitação foi realizada pelo Portal de Compras do Governo Federal, no dia 4 de maio, e, originalmente, previa um teto de R$ 353,6 mil para onze lotes diferentes, mas quatro deles não tiveram interessados. Com isso, o valor ajustado do pregão, que desconsidera os “lotes desertos”, ficou em R$ 321 mil.

Após a competição entre as empresas interessadas em vender produtos para a CMC, o valor dos sete lotes que sobraram caiu para R$ 270 mil, resultando na economicidade de 15%. Contudo, como se trata de um contrato do tipo Registro de Preço, a Câmara de Curitiba só requisitará os materiais que precisar de fato, sem o compromisso de adquirir todos os itens licitados.

Por exemplo, o lote 1 foi arrematado sem “desconto” por Marcos Aurélio Collaço, que fornecerá à CMC, quando requisitado, materiais de escritório e de papelaria, como blocos de anotação, canetas, envelopes, fita adesiva, clipes, pastas, lápis e borrachas, em um total de 55 tipos de itens, mas sem ultrapassar o teto do lote, que era de R$ 115,6 mil. Já o lote 2, de papel sulfite, atingiu uma economicidade de 34,26%, e o lote 7, de itens para a Diretoria de Cerimonial, 76,67%.

A relação original, com os 187 tipos de itens, consta no Anexo 1 do Edital de Licitação e a relação dos vencedores, com as respectivas atas e descrição, está disponível no Portal da Transparência. Os quatro lotes desertos eram os que previam aquisição de itens para a Diretoria de Comunicação (orçados em R$ 5,5 mil), coador para a máquina automatizada de café (R$ 340) e para a Saúde Ocupacional obter equipamentos (R$ 13,6 mil) e medicamentos (R$ 12,6 mil).