Plano de Desenvolvimento da Educação abordado na Câmara

por Assessoria Comunicação publicado 22/03/2007 19h45, última modificação 15/06/2021 10h06
O Plano de Desenvolvimento da Educação, lançado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e apresentado pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, foi destaque na Câmara Municipal, nesta semana. Segundo o vereador Pedro Paulo (PT), o plano possui medidas fundamentais para o avanço do sistema educacional. “A idéia consiste em melhorar a qualidade do ensino público e resgatar jovens que abandonaram os estudos”, enfatizou.
Outra proposta do plano é facilitar o acesso à internet em alta velocidade (banda larga) para todas as escolas públicas do País até o fim do governo atual. As medidas, de curto, médio e longo prazos, vão contemplar o ensino básico, superior e profissional, envolvendo a gestão das três esferas de governo (federal, estadual e municipal).
O parlamentar informou que o PDE visa, ainda, a realização das Olimpíadas da língua Portuguesa, investimento na formação de professores, universalização dos laboratórios de informática, com criação do ProInfo rural; eletrificação das escolas públicas, produção de conteúdo digital multimídia e estabelecimento do programa Caminho da Escola, para melhoria do transporte escolar, entre outros.
Para a vereadora Professora Josete (PT), o plano é a oportunidade para resolver o problema que há tempos preocupa parlamentares e a sociedade consciente. “Há muito não se faziam políticas públicas como esta”, elogiou. A parlamentar também destacou fatores que são de fundamental importância para o sucesso da proposta, como a universalização dos laboratórios de informática e outros relativos ao financiamento estudantil, os institutos federais de tecnologia (Cefets), o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb)  e o salário dos professores.
Na seqüência, o vereador Elias Vidal (PDT) ressaltou a importância da qualidade do ensino na infância. Para isso, o plano prevê a criação da Prova Brasil, que vai avaliar se alunos entre seis e oito anos de idade das escolas públicas estão sendo alfabetizados. “O acompanhamento avalia se o conhecimento das crianças é condizente à sua idade. Com isso, é possível adotar medidas para manter um padrão de ensino”, acrescentou. Os vereadores Luis Ernesto (PSDB) e Nely Almeida (PSDB) também fizeram apartes destacando o plano.