Nova Lei da Agricultura Urbana de Curitiba segue para sanção

por Fernanda Foggiato | Revisão: Gabriel Kummer* — publicado 15/12/2025 16h15, última modificação 15/12/2025 18h01
Projeto de lei aprimora marco regulatório para hortas urbanas e outras modalidades da agricultura urbana.
Nova Lei da Agricultura Urbana de Curitiba segue para sanção

Entre principais inovações, projeto de lei autoriza a criação de abelhas nativas sem ferrão. (Foto: Carlos Costa/CMC)

A Câmara Municipal de Curitiba (CMC) concluiu a análise do projeto com o objetivo de modernizar a Lei da Agricultura Urbana. Proposta por Jasson Goulart (Republicanos) e Lórens Nogueira (PP), a iniciativa foi confirmada em Plenário em segundo turno unânime, com 26 votos favoráveis.

Se sancionada pelo Executivo, a atualização da 15.300/2018 passa a valer 30 dias depois de publicada no Diário Oficial do Município (DOM). O projeto reconhece a agricultura urbana como prática de interesse social e de utilidade pública e estabelece um marco regulatório mais detalhado para as hortas comunitárias, a jardinagem ornamental e a silvicultura urbana, entre outras modalidades (005.00488.2025).

Entre as principais inovações está a autorização para a criação de abelhas nativas sem ferrão. O texto ainda aprimora as diretrizes para a implementação das atividades, estabelece regras para o manejo e o tratamento de resíduos, autoriza a realização de atividades comerciais e cria o Cadastro Municipal do Agricultor Urbano.

A iniciativa também prevê incentivos por parte da Prefeitura, como disponibilização de áreas públicas, capacitações e apoio técnico. O objetivo é transformar terrenos ociosos e degradados em espaços produtivos, fortalecendo ações de sustentabilidade, segurança alimentar, regeneração ambiental e integração comunitária.

Goulart agradeceu o apoio à proposta. Com a presença da Secretaria Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (SMSAN), o projeto foi debatido pelos autores e outros vereadores em primeiro turno, durante a sessão extraordinária da última quinta (11). Conforme Goulart, a intenção é que a agricultura urbana “continue acontecendo de forma responsável e planejada”. “Estamos votando um projeto que cuida da nossa população, garante que o alimento chegue nas casas e permite que mais pessoas tenham políticas públicas que as auxiliem”, acrescentou Nogueira, na ocasião.

*Notícia revisada pelo estudante de Letras Gabriel Kummer
Supervisão do estágio: Ricardo Marques