Notas da sessão plenária de 10 de agosto - 1ª edição

por Assessoria Comunicação publicado 10/08/2016 13h45, última modificação 08/10/2021 07h10

Impeachment I
“Dilma Rousseff é ré. A votação para o afastamento definitivo deve ocorrer em 25 de agosto, quatro dias antes do previsto”, comentou vereador do PSDB, em discurso no pequeno expediente, sobre a sessão no Senado, comandada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski. Por 59 votos a 21, o plenário da Casa aprovou o relatório da Comissão Especial do Impeachment para que a presidente afastada seja levada a julgamento. “A agonia de Dilma está indo pra reta final. Agora o Brasil poderá voltar a crescer sem o fantasma do retorno da política econômica fracassada do Partido dos Trabalhadores.” (Foto 1)

Impeachment II
“Nós temos neste momento uma ação muito bem orquestrada, que não é só pela direita brasileira, pela burguesia brasileira, mas pelo capital internacional. O que está em jogo é o petróleo, o pré-sal”, discursou, na sequência, vereadora do PT. “Não podemos deixar que isso sirva como desculpa para encobrir toda uma estratégia que deu certo, onde a Petrobras se tornou uma das maiores petrolíferas deste planeta. É um golpe [o impeachment], onde não há crime de responsabilidade, onde não existe nada contra a presidente Dilma. Temos um Judiciário que tem lado.”

Mais críticas
O vereador que falou sobre o andamento do processo de impeachment no Senado continuou com as críticas ao PT, no grande expediente. Ele defendeu que a ideia do partido era implantar no país um “socialismo moreno”, uma “ditadura vermelha”, e por isso “merece ter o registro cassado”. Também disse que o ex-presidente Lula “merece ser preso há muito tempo”. “Talvez será nosso vizinho aqui em Pinhais.”

Aniversário da PM-PR
Os 162 anos da Polícia Militar do Paraná (PM-PR), criada em 10 de agosto de 1854, foram destacados em plenário. “Que fique a saudação de todos nós. Sucesso e vida longa à Polícia Militar”, disse o autor do registro. Dentre problemas enfrentados pela corporação na defesa da segurança pública, o vereador alertou ao contrato para a manutenção das viaturas: “Carros baixados, sem conserto, que muitas vezes são consertados pela comunidade, através dos Conselhos de Segurança. Alguma coisa tem que ser feita”.

Acusação e debate de gênero
“É uma hipocrisia quando determinados setores fundamentalistas não querem que o debate de gênero seja feito nas escolas”, afirmou vereadora, em referência à denúncia de tentativa de estupro e agressão contra o deputado federal e pastor Marco Feliciano (PSC-SP). Outro parlamentar criticou a comparação entre um “ato talvez mal sucedido de um pastor com o debate de gênero”. Ele defendeu que a preocupação dos que se opõe à medida é “a educação das crianças”.