Hospital Cajuru presta contas e pede apoio na compra de equipamentos

por Assessoria Comunicação publicado 23/10/2019 13h50, última modificação 11/11/2021 07h31
A Câmara Municipal de Curitiba (CMC) recebeu, nesta quarta-feira (23), o diretor geral do Hospital Universitário Cajuru, Juliano Gasparetto, que apresentou o trabalho da instituição, novos projetos e prestou contas de como foi aplicado o dinheiro recebido via emenda parlamentar coletiva ao orçamento municipal deste ano, no valor de R$ 510 mil. A convite de Paulo Rink (PL), o diretor falou no espaço da Tribuna Livre e esclareceu dúvidas dos demais vereadores.


RESUMO DA NOTÍCIA

 Hospital Cajuru presta contas da aplicação do dinheiro de emendas parlamentares. 

 Em 3 anos, CMC aprovou emendas de quase R$ 2 milhões para o hospital.

 Com os R$ 510 mil recebidos de emendas em 2019, o hospital adquiriu 10 equipamentos.

 Para 2020, Cajuru planeja a compra de equipamentos para radiologia e videolaparoscopia.

 Hospital fez mais de 10 mil exames com o tomógrafo adquirido com emendas de vereadores.


Rink destacou que a CMC tem apoiado o Cajuru e lembrou que nos últimos três anos a CMC aprovou emendas junto ao orçamento que somaram R$ 1,9 milhão para ajudar no custeio, e principalmente, na aquisição de equipamentos. Vereador pediu apoio para nova emenda coletiva e destacou que recursos já transferidos permitiram a compra de um tomógrafo, além de outros aparelhos, que viabilizaram a realização de 637 mil exames, todos pelo SUS. “Por ser 100% SUS, conto com a participação de vocês”, disse.

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Juliano Gasparetto destacou que o Hospital Cajuru tem 60 anos de história e que a ajuda recebida dos vereadores tem “ajudado muito nos últimos anos”. Ele contou que, em 2018, foram feitos 159 mil atendimentos, sendo quase 50 mil de urgência/emergência, e 11,8 mil cirurgias. Ainda segundo o profissional, com o dinheiro recebido neste ano foram adquiridos quatro ventiladores pulmonares, dois focos cirúrgicos, um ultrassom e três desfibriladores, que são utilizados no setor de emergência.

As demandas prioritárias apresentadas pelo diretor para 2020 são a aquisição de equipamento para exame de radiologia digital e uma torre de videolaparoscopia. “Em uma noite comum, num final de semana, fazemos de 15 a 20 cirurgias, o que deprecia nosso parque tecnológico”, justificou. Os exames digitais, acrescentou, trarão mais definição ao médico que vai operar, menor exposição à radiação e uso das imagens em rede.

“Nosso equipamento atual tem mais de 20 anos, está defasado e sem peças de reposição, e tem alto custo de manutenção”. Já a torre de videolaparoscopia permitirá a realização de cirurgias menos invasivas, com uso de câmeras, o que reduz do prazo de internamento e de recuperação dos pacientes. “Somos um dos hospitais mais eficientes. Nossa média de permanência é de 3,8 dias, sendo que a média do SUS é quase o dobro disso”, completou, ao citar vários indicadores do hospital.

Rogério Campos (PSC) elogiou a realização da Tribuna Livre, por servir como uma prestação de contas de como os recursos municipais foram aplicados: “é uma ação de transparência e nos anima a ajudar cada vez mais”. Zezinho Sabará (PDT), Ezequias Barros (Patriota), Mauro Bobato (Podemos) e Cristiano Santos (PV) elogiaram o trabalho desenvolvido no Cajuru e adiantaram que vão apoiar a emenda coletiva proposta por Paulo Rink (PL). “Saúde é prioridade e sabemos que a gestão é complexa. Conte com nosso apoio”, finalizou o líder do governo, Pier Petruzziello (PTB).

Também acompanharam o debate outros integrantes da equipe técnica do Hospital Universitário Cajuru: Sendy Ferraz, gerente de Planejamento Saúde; e Giovane Silva, do setor de Projetos e Parcerias.