Localizada em um trecho da avenida Silva Jardim que fica no Batel, a Associação Paranaense dos Portadores do Parkinsonismo (APPP) comentou com a vereadora Maria Leticia (PV) que faltam vagas especiais de EstaR, para idosos e pessoas com deficiência, no entorno da sede. “Eles não têm estacionamento próprio e o público, na sua maioria, é da terceira idade”, relatou a parlamentar, em plenário, nesta terça-feira (3). Os vereadores da Câmara Municipal de Curitiba (CMC) aprovaram sugestão da vereadora para que a prefeitura aumente as vagas especiais na área.

“Em que pese a legislação estabelecer que 5% do total de vagas de estacionamento devem ser reservados a idosos e 2% a pessoas com deficiência ou dificuldade de locomoção, esse quantitativo não é suficiente para atender a demanda local”, alertou a parlamentar, na justificativa da indicação (205.00149.2022). Com o aval do plenário, a requisição será convertida em ofício da CMC e enviada formalmente à Prefeitura de Curitiba. A presidente da APPP, Sandra Salomão Cury Riechi, esteve no Legislativo em abril, acompanhando a aprovação da Semana da Tulipa Vermelha, de conscientização sobre a doença de Parkinson.

Carregadores de celular
Também recebeu o endosso do plenário a sugestão de Eder Borges (PP) para que a Prefeitura de Curitiba disponibilize carregadores de telefones móveis nas estações-tubo da cidade (205.00152.2022). “Custaria muito pouco ao Executivo, mas seria muito útil ao usuário e à imagem de vanguarda da cidade”, argumentou o vereador, após dizer que a ideia foi dada por um apoiador do seu mandato na CMC.

Os vereadores apoiaram uma terceira sugestão ao Executivo, elaborada por Leonidas Dias (Solidariedade), para a instalação de iluminação nova em um equipamento esportivo no parque Tingui (205.00151.2022). “Há duas quadras de basquete dentro do parque. Uma fica mais ao fundo do espaço e a outra é localizada na avenida Fredolin Wolf, ao lado do módulo policial. A ausência da iluminação pública inviabiliza os jogos no período noturno”, explica o autor.

Apesar de não serem impositivos, os requerimentos e as indicações aprovados na CMC são uma das principais formas de pressão do Legislativo sobre a Prefeitura de Curitiba, pois são manifestações oficiais dos representantes eleitos pela população para representá-los e são submetidos ao plenário, que tem poder para recusá-los ou endossá-los. Por se tratar de votação simbólica, não há relação nominal de quem apoiou, ou não, a medida – a não ser os registros verbais durante o debate. Nesse caso, foram registrados quatro posicionamentos contrários em plenário.