Dia Municipal do Mackenzista pode ser criado pela Câmara de Curitiba

por José Lázaro Jr. — publicado 21/01/2022 07h45, última modificação 20/01/2022 17h52
Homenagem é uma proposta da vereadora Noemia Rocha, a exemplo da cidade de São Paulo, que festeja os egressos da instituição de ensino desde 2005.
Dia Municipal do Mackenzista pode ser criado pela Câmara de Curitiba

Grupo educacional Mackenzie assumiu, em 2018, o Hospital e a Faculdade Evangélica. (Foto: Carlos Costa/CMC)

Se o projeto de lei da vereadora Noemia Rocha (MDB) for aprovado na Câmara Municipal de Curitiba, a data de 18 de outubro, no calendário oficial de eventos da  capital do Paraná, indicará a celebração do Dia do Mackenzista. A homenagem, diz a parlamentar, segue o exemplo da cidade de São Paulo, que desde 2005 comemora a data, em alusão à importância da instituição de ensino e dos seus egressos (005.00275.2021).  

O grupo educacional Mackenzie se estabeleceu na cidade de São Paulo em 1896, quando o advogado norte americano John Theron Mackenzie doou recursos à Igreja Presbiteriana para que ela abrisse, no Brasil, uma Escola de Engenharia com a pedagogia elaborada pelos missionários protestantes. No país, o Instituto Presbiteriano Mackenzie cumpriu esse objetivo e, mais de 130 anos depois, possui um sistema com 40 mil alunos e oito unidades em São Paulo.

Noemia Rocha destaca que a Igreja Presbiteriana está presente em Curitiba desde 1887. Contudo, o grupo educacional chegou recentemente, em 2018, quando sua atuação ajudou na manutenção de um dos principais hospitais do Paraná. “Após a intervenção judicial no tradicional Hospital Universitário Evangélico, o Instituto Presbiteriano Mackenzie o adquiriu, passando também a administrar aquela faculdade. Desde então, eles passaram a ser denominados Hospital Universitário Evangélico Mackenzie e Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná”, justifica a vereadora.

Tramitação
Quando um projeto de lei é protocolado na CMC, o trâmite regimental começa com a leitura da súmula desta nova proposição durante o pequeno expediente de uma sessão plenária. A partir daí, o projeto segue para instrução da Procuradoria Jurídica (Projuris) e, na sequência, para a análise da Comissão de Constituição e Justiça. Se acatado, passa por avaliação de outros colegiados permanentes do Legislativo, indicados pela CCJ de acordo com o tema da proposta.

Durante a fase de tramitação, podem ser solicitados estudos adicionais, juntada de documentos, revisões no texto ou o posicionamento de outros órgãos públicos a respeito do teor da iniciativa. Após o parecer das comissões, a proposição estará apta para votação em plenário, sendo que não há prazo regimental previsto para a tramitação completa. Caso seja aprovada, segue para a sanção do prefeito para virar lei. Se for vetada, cabe à Câmara dar a palavra final – se mantém o veto ou promulga a lei.