Curitiba pode ter a Semana do Pinhão no mês de abril

por Assessoria Comunicação publicado 21/11/2018 07h25, última modificação 03/11/2021 07h20

Anualmente, na segunda semana de abril, Curitiba poderá comemorar a Semana do Pinhão (005.00152.2018). O vereador Mauro Bobato (Pode) propõe que o evento seja incluído no Calendário Oficial do Município de Curitiba. Ele justifica que é necessário criar uma cultura de preservação e conscientização sobre a araucária, “pois em que pese a boa madeira por ela produzida pelo seu tronco longo e retilíneo, dela se pode [obter] algo perene e tão rico quanto à madeira, que pela cultura consciente, pode se manter por décadas e décadas, e neste caso nos referimos à sua saborosa semente, o pinhão!”.

“Esta planta, de origem natural do ecossistema e geografia sulista, é característica dos campos e principalmente das regiões de maior altitude, planta esta tão abundante que sofreu imensa redução em território paranaense, reduzida de 43%, para 0,75% da área atual, por iniciativa do extrativismo madeireiro”, lamenta o parlamentar na justificativa da proposta. Segundo ele, a data foi escolhida “devido ao início da colheita, transporte, comercialização e armazenamento do pinhão, como autoriza a portaria do Instituto Ambiental do Paraná [IAP] nº46/2015”.

O texto ainda enfatiza que a Semana do Pinhão tem como objetivo promover atividades culturais, turísticas e de conscientização que poderão ser realizadas nos edifícios municipais. Trata-se da mesma semana em que ocorre o Baile do Pinhão, no bairro Pinheirinho “que também já é promovido com o objetivo de comemorar tal cultura, com um jantar típico que utiliza em seu cardápio como base o pinhão”.

Tramitação
O projeto começou a tramitar oficialmente na CMC no dia 12 de novembro, com a leitura no pequeno expediente da sessão plenária. A matéria receberá uma instrução técnica da Procuradoria Jurídica da Casa e então seguirá para as comissões temáticas. Durante a análise dos colegiados do Legislativo, podem ser solicitados estudos adicionais, juntada de documentos faltantes, revisões no texto ou o posicionamento de outros órgãos públicos afetados por seu teor. Depois de passar pelas comissões, a proposição estará apta para seguir para o plenário e, se aprovada, para a sanção do prefeito para virar lei.