Comissão discute instalação de aquecedores a gás

por Assessoria Comunicação publicado 04/08/2006 17h35, última modificação 10/06/2021 15h45
A Comissão de Urbanismo e Obras Públicas da Câmara de Curitiba vai discutir os problemas gerados pela instalação irregular de aquecedores de passagem a gás nos prédios da cidade, em reunião pública marcada para terça-feira (8), às 14h, no auditório do Anexo II – 4º andar do Legislativo municipal.
A presidente da comissão, vereadora Roseli Isidoro (PT), adianta que estão convidados para o debate o secretário municipal de Urbanismo, Luiz Fernando Jamur, representantes do Sinduscon, Crea, Senge, Compagás, Cosedi, Corpo de Bombeiros, Ministério Público, além de profissionais e empresários do setor.
A parlamentar tomou a iniciativa de discutir o assunto após saber do acidente ocorrido no dia 22 do mês passado, vitimando dois jovens, encontrados mortos em apartamento na Rua Almirante Tamandaré, Juvevê, asfixiados pelo gás do sistema de aquecimento do chuveiro. Outro acidente aconteceu dois dias depois, com a explosão do sistema de tubulação num prédio de sete andares, na Avenida Iguaçu, Água Verde.
Irregularidades
Segundo Roseli Isidoro, desde o ano passado, a Comissão de Urbanismo vem pautando debates sobre os problemas provocados pela instalação irregular de aquecedores a gás em residências e edifícios, alertando para a necessidade de adoção de medidas urgentes por parte da Prefeitura.
“A Prefeitura criou, através da Lei 11.095, de 21 de julho de 2004, o CVS (Certificado de Vistoria e Segurança), que trata das normas que regulam a aprovação de projetos, licenciamento de obras e atividades, execução, manutenção e conservação de obras. Porém, o documento não é expedido por falta de regulamentação”, comenta.
A parlamentar espera que a reunião produza resultados concretos, visando coibir a ação de empresas e profissionais não habilitados responsáveis pela instalação destes equipamentos em nossa cidade. “ É preciso acelerar o processo de regulamentação do Certificado de Vistoria e Segurança, assim como estabelecer enérgico controle e fiscalização por parte do Executivo, evitando novas tragédias”, concluiu.