CMC aprova votos de congratulações à Polícia Científica do Paraná

por Assessoria Comunicação publicado 06/11/2019 12h05, última modificação 12/11/2021 06h35

“É uma simples homenagem, que representa nosso agradecimento”, destacou Bruno Pessuti (PSD), na defesa de votos de congratulações e aplausos a peritos da Polícia Científica do Paraná, pela identificação do assassino da menina Rachel Genofre, morta em 2008. Assinado por diversos vereadores, por iniciativa de Pessuti, o requerimento (077.00480.2019) foi aprovado em votação simbólica e unânime, na sessão desta quarta-feira (6) da Câmara Municipal de Curitiba (CMC).

“São 15 os homenageados, que trabalharam na elucidação do caso”, acrescentou o responsável pela proposição. “Estamos pedindo aos vereadores que possam ceder uma cota de seus votos, dentro do mês de novembro. Temos 5 cotas e irei doar minhas 5, para que dentro do nosso Regimento Interno possamos fazer a entrega dos diplomas, na próxima semana ou nas próximas semanas”, completou.

Ainda segundo Pessuti, o ato dessa terça-feira (5), na CMC, para pedir que a Rodoferroviária receba o nome da menina Rachel Genofre, coincidiu com a coleta das assinaturas em plenário. O caso, lembrou, “foi considerado uma das maiores tragédias que tivemos no estado do Paraná”. “Temos aqui a vereadora Maria Leticia [Fagundes, do PV], como nossa representante [da Polícia Científica], que é uma perita também.”

No debate do requerimento, Maria Leticia, que é médica legista no Instituto Médico Legal (IML), destacou o trabalho dos peritos. “No caso do crime da Rachel, foram realizados mais de 100 exames de DNA. Não houve falta de determinação. Houve talvez falta de recursos”, ponderou. “Fica meu lamento que só se lembre da Polícia Científica nesses momentos, mas ela é fundamental na elucidação de todos os crimes”, salientou a vereadora.

“Temos muitos casos que nunca foram solucionados. É uma angústia para as famílias, que fica”, disse Professora Josete (PT), ao parabenizar a iniciativa. Tico Kuzma (Pros) destacou o trabalho de toda a Polícia Civil, inclusive a de São Paulo, e “também do governo federal, que neste ano ampliou o banco de dados de coletas de DNA”.

“Isso colabora com essa e outras investigações, que precisam ser solucionadas”, acrescentou Kuzma. “A Polícia Científica, ao longo desses anos, trabalhou e pôde chegar ao assassino. É muito importante que possamos ampliar esse banco de dados [de DNA]”, comentou o vereador Osias Moraes (Republicanos), vice-líder do prefeito na Casa.