Câmara de Curitiba recebe sindicatos de servidores municipais

por Assessoria Comunicação publicado 29/10/2018 12h50, última modificação 29/10/2021 08h42

A Comissão Executiva e a Corregedoria da Câmara Municipal de Curitiba (CMC) receberam, na manhã desta segunda-feira (29), representantes dos sindicatos de servidores públicos municipais. O presidente Serginho do Posto (PSDB), o primeiro-secretário Bruno Pessuti (PSD), o segundo-secretário Mauro Ignácio (PSB) e o corregedor Dr. Wolmir Aguiar (PSC) estiveram reunidos por quase uma hora na sala anexa ao plenário, juntamente com as vereadoras de oposição Noemia Rocha (MDB) e Professora Josete (PT).

Os sindicalistas trouxeram algumas reivindicações relacionadas aos cinco projetos de lei enviados pelo Executivo na última quinta-feira (25), principalmente sobre o reajuste de 3% ao funcionalismo público municipal. Serginho do Posto anunciou que pretende realizar uma reunião entre as secretarias envolvidas e os 38 vereadores. “Queremos que a base [de apoio ao prefeito] e a oposição tirem todas as suas dúvidas”, disse.

Participaram da reunião representantes do Sismuc (servidores em geral), Sismmac (professores), Sinfisco (auditores fiscais) e a Associação de Enfermagem de Curitiba, que busca a homologação para tornar-se sindicato.

No plenário
O vereador Rogério Campos (PSC) criticou em plenário a iniciativa da Prefeitura de Curitiba que permite a substituição dos cobradores de ônibus por sistema de bilhetagem eletrônica (leia mais). “Votarei contrário ao projeto. Peço aos vereadores que a gente não aprove o projeto. Para que a Casa não seja culpada por aumentar o desemprego no país. Fomos eleitos pelo povo, não por um aparelho de bilhetagem. Não vou sacrificar o pai e a mãe de família [que trabalham como cobradores]. Não podemos ser responsáveis por isso”, afirmou.

Depois que Pier Petruzziello (PTB), líder do Executivo na CMC, relatou ter ouvido das equipes que atuam na área da saúde mental que “foi um pecado” a UPA do Pinheirinho não se tornar mais um centro especializado, Chicarelli (DC) foi à tribuna para dizer que a crise institucional poderia ter sido evitada se a prefeitura dialogasse mais com os vereadores. Em alusão à ação Fala Curitiba, de consulta à população, o vereador disse que o Executivo deveria criar um “Fala Vereador”.

Na próxima semana, após o feriado de Finados, Petruzziello informou que os profissionais da saúde mental estarão na CMC para explicar a importância de um centro especializado. O líder disse que esses profissionais passaram “por um constrangimento absurdo”. “Não temos mais onde colocar as pessoas com esquizofrenia, com depressão, com drogadição. Temos que buscar um novo centro especializado para colocar essas pessoas. É difícil hoje o trabalho nos CAPs [Centros de Atenção Psicossociais]”.