Câmara aprova Semana Municipal de Combate à Depressão

por Assessoria Comunicação publicado 10/12/2013 15h15, última modificação 21/09/2021 09h28

A Câmara Municipal aprovou por unanimidade, nesta terça-feira (10), a iniciativa do líder do PSB, Colpani, que institui a Semana Municipal de Prevenção e Combate à Depressão no Calendário Oficial de Curitiba (005.00249.2013). “Queremos promover o esclarecimento de pessoas que, muitas vezes, não encaram a depressão como uma doença. O evento ajudará no combate ao preconceito”, defendeu o autor da iniciativa.

A proposta recebeu o apoio de diversos parlamentares, como a 2ª vice-presidente do Legislativo, Julieta Reis (DEM). “A semana serve justamente para que sejam realizadas campanhas educativas. O tratamento deve ser precoce, pois há cura, mas as pessoas precisam de informação”.

O texto estabelece que as atividades em prol do combate à depressão sejam realizadas na primeira semana de outubro. Segundo Colpani, a data escolhida é alusiva ao Dia Mundial da Saúde Mental, celebrado em 10 de outubro. “A semana é importante para fomentar a discussão sobre esta situação, para que haja tratamento adequado”, complementou Mauro Ignacio (PSB).

Para Jonny Stica (PT), o tema é tabu. “A vida tem momentos bons e momentos ruins. Nesses momentos ruins, dependendo da gravidade do problema, pode desencadear a depressão. É um assunto que não vai ser facilmente discutido sem uma semana como essa, que propicia um clima para o debate público”, defendeu.

Também participaram da discussão os líderes Aldemir Manfron (PP), Cristiano Santos (PV), Felipe Braga Côrtes (PSDB), Helio Wirbiski (PPS), Tico Kuzma (PROS) e Valdemir Soares (PRB); além de Rogério Campos (PSC). Antes de seguir para sanção do prefeito Gustavo Fruet, o projeto retorna para segunda votação, na sessão desta quarta-feira (11).

A doença

A depressão é uma doença psiquiátrica, caracterizada por uma tristeza profunda, associada a sentimentos de dor, amargura e baixa autoestima. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), atinge cerca de 350 milhões de pessoas no mundo. Os principais sintomas são: alteração de peso; distúrbio de sono; problemas psicomotores; fadiga ou perda de energia constante; culpa excessiva; dificuldade de concentração; ideias suicidas; e alteração da libido.