Câmara Aberta: visita guiada estimula participação popular na política

por Fernanda Foggiato | Revisão: Gabriel Kummer* — publicado 01/12/2025 17h40, última modificação 01/12/2025 17h53
Evento “Câmara Aberta – edição especial de Natal” recebeu nova visita guiada com a pesquisadora Clarissa Grassi.
Câmara Aberta: visita guiada estimula participação popular na política

Além da história e do papel da Câmara de Curitiba, Clarissa Grassi indicou diferentes canais para que cidadãos acompanhem o dia a dia do Legislativo. (Foto: Jean Lucredi/CMC)

Mais uma vez, a visita guiada à Câmara Municipal de Curitiba (CMC) reforçou a programação cultural do evento “Câmara Aberta – edição especial de Natal”, no último sábado (29). Da história da fundação do Legislativo às suas diferentes sedes até desembarcar no Palácio Rio Branco, em 1963, depois de dividir espaço com igrejas e até mesmo com a cadeia pública, a pesquisadora Clarissa Grassi, mediadora da atividade, revelou outras curiosidades. Ela também falou sobre simbolismos arquitetônicos do prédio histórico e da importância de seu entorno, antigo centro político e comercial da cidade.

Mas, além do mergulho na história da Câmara e, consequentemente, da cidade de Curitiba, Grassi direcionou o olhar dos visitantes para o presente. Depois de explicar aos visitantes sobre o papel do vereador e o processo legislativo até um projeto se tornar lei, a pesquisadora reforçou a importância da participação popular para a fiscalização do poder público.  

“São inúmeros os canais de comunicação que a população tem”, disse ela sobre as ferramentas de transparência ofertadas pela Câmara de Curitiba. Além da transmissão ao vivo das sessões plenárias e de outras atividades por meio do YouTube, a Casa divulga notícias e outras ações por meio de suas redes sociais, como o Instagram, e de seu portal na internet. Além disso, por meio do Banco de Ideias Legislativas (BanLegis), qualquer cidadão pode sugerir projetos de lei e outras iniciativas.

O vereador, definiu Clarissa Grassi, “é o nosso porta-voz, é ele quem tem que atender nossos anseios, que é o nosso representante”. “Tem tudo para ter a nossa participação. A gente votou, elegeu, mas não significa que não possa intervir”, reforçou. “A gente pode participar deste processo, mas depende de nós.”

Com público eclético, a atividade reuniu 47 pessoas, chamando a atenção, inclusive, de turistas de Lauro Müller (SC), atraídos pelo Natal de Curitiba de 2025. Uma delas, Marcia Vieira Ricardo, contou que, depois de o grupo achar as atrações natalinas e os pontos turísticos “muito lindos” e a cidade, “muito organizada”, resolveu participar da visita guiada para conhecer um pouco sobre a sua história.

Moradora de Curitiba, Kellin Sontag também elogiou a visita guiada. “Eu gosto muito de história, então eu gostei muito de participar, de conhecer a história dos lugares, a história das pessoas”, declarou ela, para quem a arquitetura eclética do Palácio Rio Branco, construído no fim do século 19, por meio de projeto do engenheiro Ernesto Guaita, foi um dos pontos altos da atividade.

*Notícia revisada pelo estudante de Letras Gabriel Kummer
Supervisão do estágio: Ricardo Marques